segunda-feira, dezembro 18, 2006

A questão básica na crise final – Parte 4

O sábado é a resposta ideal ao evangelho porque se fundamenta sobre o princípio do descanso após uma obra concluída. Como na primeira criação Deus agiu, depois descansou, também na nova criação Jesus realizou Sua perfeita obra de justiça: morreu na cruz (declarando “Está consumado”), e descansou na tumba no dia de sábado. Quando os indivíduos descobrem o evangelho, o sábado pode ser um constante lembrete de descansar da infindável luta. É tão natural e humano tentar conquistar nossa salvação. Precisamos de um lembrete de que a primeira obra do cristão é repousar no que Cristo já realizou.

“Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus. Pois aquele que entrou no descanso de Deus, esse também descansou de suas obras, assim como Deus das Suas. Ora, à vista disso, procuremos diligentemente entrar naquele descanso...” Heb. 4:9-11.

Uma segunda razão por que o mandamento do sábado se tornará o centro da atenção no fim é que é uma forma ideal de testar se a pessoa é verdadeiramente leal a Deus. O mandamento do sábado é diferente dos demais nove mandamentos. Todos os outros têm uma certa base na razão e interesse próprio - afinal de contas, os princípios da segunda tábua da lei (como nos relacionamos com outros) são o fundamento do governo na maioria dos países. “Não matarás” é lógico para qualquer pessoa que não deseja ser morta. “Não furtarás” faz sentido para qualquer um que deseje proteger suas posses conquistadas com dificuldade. Se eu revelar um padrão de mentira, isso tornará mais difícil que as pessoas sejam honestas para comigo. Ordens como essa são razoáveis e até contêm certa dose de interesse próprio. O mesmo se aplica aos primeiros três mandamentos concernentes a nosso relacionamento para com Deus. Se Deus é quem reivindica ser, não faz sentido adorar algum outro. Não faz sentido cultuar um ídolo sem vida. Decerto não faz sentido em absoluto blasfemar contra o Seu nome.

A outra parte dos Dez Mandamentos que não tem lógica é o mandamento para observar o sábado, em vez de qualquer outro dia. Tal mandamento é tão destituído de lógica e interesse próprio que as pessoas de mentalidade secular acham fácil ignorá-lo. Afinal de contas, ninguém tem sido capaz de demonstrar cientificamente uma diferença significativa entre o dia de sábado e qualquer outro dia da semana. O sol brilha e a chuva cai do mesmo modo costumeiro. A Terra continua a girar em sua órbita em torno do sol. A única diferença entre o sábado e os demais dias é que o próprio Deus fez uma distinção entre eles. Observar o sábado é tomar a Deus por Sua palavra a despeito do fato de que os cinco sentidos não podem perceber qualquer evidência de que fazê-lo seria razoável.

É exatamente essa “irrelevância” que torna o sábado um teste ideal de lealdade no tempo do Fim. Não pode haver um teste real de lealdade onde não esteja envolvido o interesse próprio. Se eu tivesse que lhe dizer “Desejo ver quão fiel você é para comigo. Coloquei mil reais debaixo de um arbusto fora de sua casa. Se você for de fato leal para comigo, poderá apanhar o dinheiro agora mesmo e gastá-lo com o que quiser”. É esse um bom teste de lealdade? Não me parece. A maioria alegremente iria fazer o que eu sugeri, mesmo sem gostar de mim! Por quê? Porque é de seu próprio interesse fazê-lo.

O real teste de lealdade ocorre quando não há interesse próprio envolvido. Deus simplesmente diz: “Faça isso porque Eu lhe pedi para fazê-lo.” O teste do sábado nos faz lembrar o teste original no Jardim do Éden. Um pedaço de fruta que estou certo ter sido muito saborosa. Provavelmente era também nutritiva. A única razão para não comê-la estava no fato de que Deus assim havia ordenado.

No fim, o sábado torna-se o teste ideal para ver se servimos a Deus por causa do que Ele é, ou se O servimos somente pelo que podemos dEle obter. Quando a guarda do sábado se apresenta às expensas de emprego, família ou mesmo da própria vida, o Universo saberá que o povo de Deus O serve de todo o coração. E o povo de Deus conhecerá o preço integral da lealdade.

Finalmente, creio que o sábado é importante no fim porque é uma parcela de seguir a Jesus de modo integral. Quando Jesus esteve sobre este planeta, nunca observou o domingo. Ele observava o sábado. Ele estabeleceu um exemplo de observância do sábado. Se desejarmos seguir a Jesus integralmente, nós O seguiremos também em Sua observância do sábado. E podemos saber que a perfeita observância do Seu sábado cobre nossas honestas falhas de alcançar o ideal de repousar em Sua obra concluída.

A Bíblia nos diz, portanto, que o mandamento do sábado em Apocalipse 14:7 é a contradição aos enganos dos últimos tempos que são tão severos que a plena evidência dos sentidos indica que a trindade iníqua está correta e que o povo de Deus está errado. Numa época de grandes enganos, um teste de lealdade aparentemente arbitrário como nos é oferecido no Apocalipse tem particular força. Somente aqueles que são inteiramente dedicados a Deus e a Seus mandamentos O obedeceriam a despeito da evidência de seus sentidos.

Quando o mundo está caindo aos pedaços e todo vento de doutrina está soprando, plena lealdade a Deus se demonstrará a única alternativa sensata pela qual viver.

John Paulien, Ph. D., Chefe do Departamento de Novo Testamento do Seminário Teológico da Universidade Andrews, em Michigan, EUA.
Tradução: Azenilto Brito.


Fonte: Foro Adventista

A questão básica na crise final – Parte 3

O sábado em Apocalipse 14

Retornando à questão principal deste [estudo], torna-se evidente que a questão crucial para o mundo no fim é como se relacionar com a primeira tábua da lei. Mas é possível avançar um passo mais e dizer que o mandamento do sábado é, em certo sentido, a questão derradeira na crise final? Creio que sim. Mas a fim de demonstrar a centralidade do mandamento do sábado, é necessário discutir brevemente o relacionamento do livro de Apocalipse com o Antigo Testamento.

Conquanto o livro de Apocalipse esteja repleto de referências ao Antigo Testamento, nunca o cita diretamente. Apenas faz alusão a ele com uma palavra aqui, uma frase acolá. Descobrir que textos do Antigo Testamento o Revelador está referindo em dado ponto pode ser uma questão complicada. Há somente uma pequena quantidade de lugares no Apocalipse onde se pode encontrar quatro, cinco ou seis palavras em comum com a fonte veterotestamentária. Essas estão, logicamente, entre as mais claras menções ao Antigo Testamento no Apocalipse. Um desses lugares é a última parte de Apocalipse 14:7: “Adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”

Que texto veterotestamentário se tem em mente aqui? Em meu texto grego, terceira edição da United Bible Societies, que certamente não tem intenção de promover o adventismo, a margem indica que a sentença acima é uma alusão a Êxodo 20:11, o quarto mandamento. Qual é o significado dessa citação? Simplesmente esta: sete vezes em Apocalipse 13 e 14 a palavra “adoração” é aplicada à trindade iníqua. “Eles adoraram o dragão”; “adorar a besta”; “adorar a imagem da besta”. Somente uma vez nessa seção inteira há um apelo a adorar o verdadeiro Deus. Se o verdadeiro culto versus o falso é a questão central do tempo do fim, esta passagem (Apocalipse 14:7) é o texto central da seção, possivelmente do livro inteiro. Quando o Apocalipse finalmente chega ao ponto de apelar às pessoas para adorarem o verdadeiro Deus, fá-lo no contexto do quarto mandamento — o do sábado. Num sentido especial, portanto, o autor de Apocalipse considerou o sábado a questão crucial na crise final.

Em ambos os textos (Apocalipse 14:7 e Êxodo 20:8-11) o chamado para adorar tem lugar no contexto da Criação. Uma das melhores razões para adorar a Deus é o fato de que Ele nos criou (esse é também o tema de Apocalipse 4:9-11). Como memorial da Criação, o sábado aponta continuamente a Deus como objeto de culto. A questão na crise final, portanto, não se limita ao sábado, mas o sábado é parte integral da questão.

A relevância do sábado

Quem se importa, por outro lado, com o que João, Revelador, ensinou? Sua inspirada opinião não resolve o aspecto da relevância. Há algo sobre a questão do sábado que o torne digno de se chamar a ele a atenção do mundo todo, a despeito do fato de que parece tão fora da realidade para as pessoas de nossa época? Por que iria Deus apanhar uma questão como essa como o enfoque central na crise do tempo do fim? Eu gostaria de sugerir três razões.

Uma das razões é que o sábado, devidamente compreendido, é a resposta ideal ao evangelho. O evangelho nos fala que Jesus Cristo obteve para nós o que não poderíamos conquistar por nós mesmos: o direito de estarmos em correta postura diante de Deus (Rom. 3:21-24). Somente Deus é santo (Apoc. 15:4), contudo, por causa de Seus poderosos atos em Cristo, o Seu povo é capaz de apresentar-se justo diante dEle, pela fé agora e pela vista, no fim (Apoc. 15:2-4; cf. Apoc. 12:11). Conquanto a Bíblia nos incentive a servir a Deus e uns aos outros (Mat. 25:31-46), nada podemos acrescentar à perfeita obra de Cristo que nos torne justos diante de Deus. A única resposta apropriada a essa obra perfeita é um espírito penitente que descanse em Sua obra consumada.

(Continua...)

A questão básica na crise final – Parte 2

Não nos devia surpreender, portanto, que a trindade iníqua descrita em Apocalipse 13, não só oferece uma contrafação das Pessoas da Divindade, como também dos primeiros quatro mandamentos. O primeiro mandamento diz: “Não terás outros deuses diante de Mim”, mas a besta do mar toma o lugar de Deus por receber ela própria adoração (Apoc. 13:4 e 8). O segundo mandamento adverte contra o culto às imagens, contudo a besta que sobe da terra estabelece uma imagem a ser adorada (Apoc. 13:14 e 15). O terceiro mandamento diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”, mas a besta procedente do mar tem nomes de blasfêmia escritos sobre si por toda parte (Apoc. 13:1, 5 e 6).

O quarto mandamento declara: “Lembra-te do dia do sábado.” As antigas tábuas de concerto (documentos de contrato) eram seladas no centro com um selo de posse e autoridade. Uma vez que os dez mandamentos seguem a forma das antigas tábuas de concerto, não devemos nos admirar de que também tenham um selo de posse e autoridade ao centro, o mandamento do sábado.

“Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar, e tudo quanto neles há, mas ao sétimo dia descansou. Por isso, abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou”. Êxo. 20:11.

A declaração acima é o único lugar nos dez mandamentos onde a base da autoridade de Deus sobre toda a criação é definida (Ele é o Criador). Esse conceito de um selo é importante no Apocalipse também. Os 144 mil são selados em suas frontes (Apo. 14:1; ver Apoc. 7:3 e 4; Êxo. 31:13 e 17). A trindade iníqua oferece um selo falsificado também, a marca da besta (Apoc. 13:16 e 17). Destarte, todos os quatro mandamentos na primeira tábua da lei sofrem o ataque da trindade iníqua de Apocalipse 13. A primeira tábua da lei jaz ao centro da batalha entre o dragão e o remanescente.

Essa ênfase sobre os primeiros quatro mandamentos surge de outros modos em Apocalipse 13 e 14. Seguidores da besta são assinalados na testa ou na mão. Esse conceito faz recordar o que muitos judeus consideram o texto mais importante da Bíblia hebraica: "Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.” Deut. 6:4 e 5.

Jesus considerou essas palavras uma síntese da primeira tábua da lei (ver Mat. 22:37-40). Se você ama a Deus de todo o coração, não servirá a outros deuses, não cultuará ídolos, não blasfemará contra o Seu nome e não dedicará outro dia a Deus. Sob tal perspectiva, notemos as palavras de Deuteronômio 6:8: “Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos.”

Claramente a marca da besta é uma contrafação da primeira tábua da lei. Outra referência à primeira tábua da lei se acha em Apocalipse 14:6 e 7. Essa passagem oferece as mesmas motivações para obediência que se podem achar na primeira tábua da lei. O que é uma motivação? É um incentivo para fazer o que se pede para alguém cumprir. Minha esposa e eu passamos quase dez anos treinando crianças a usarem o toalete do banheiro. As pessoas indicavam-nos todo tipo de motivação para levar os pequenos a realizarem o que queríamos que fizessem. Um exemplo de motivação positiva sugerida era biscoitos. “Faça isso (a coisa certa) que ganhará isto!” Um exemplo de motivação negativa era uma colher de madeira. “Faça isso (a coisa errada) e você ganhará isto!”

A primeira motivação para observar os mandamentos tem que ver com salvação, uma motivação positiva. “Sendo que Eu fui quem os trouxe da escravidão do Egito, por que iriam desejar servir a algum outro deus?”(Êxo. 20:1-3). A segunda motivação é mais negativa, a motivação do julgamento: “Sendo que Eu sou o Deus que puno os idólatras, por favor, levem a sério estes mandamentos!” (Êxo. 20:4-6). Todos os pais têm tido que empregar esse tipo de motivação uma vez ou outra. A terceira motivação está no quarto mandamento: “Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a Terra” (Êxo. 20:11). Essa é a motivação da Criação. “Uma vez que Eu o criei, sei o que lhe é melhor.”

Apocalipse 14:6-7 estabelece essas mesmas três motivações no contexto do fim. O primeiro anjo tem o “evangelho eterno” (Apoc. 14:6), a motivação da salvação. Ele também adverte que “é chegada a hora do Seu juízo” (Apoc. 14:7). E apela a todos para adorarem ao Criador (Apoc. 14:7). A mensagem do primeiro anjo, portanto, contém as mesmas motivações como na primeira tábua da lei. O texto de Apocalipse 13 e 14 oferece, pois, várias indicações de como o modo pelo qual nos relacionamos com a primeira tábua da lei é a questão básica no fim.

Uma desculpa costumeira quando um crente nas Escrituras comete um deslize ético é algo como: “Satanás trabalha mais duro para levar o povo de Deus a pecar e parecer mau. Ele não precisa se empenhar tanto com aqueles que não servem a Deus.” Isso provavelmente seja verdade. Mas pode haver uma explicação adicional.

No livro de Apocalipse a grande questão no tempo do fim tem que ver com a primeira tábua da lei. Os que estão aguardando a volta de Jesus se preocuparão com a adoração apropriada. Por outro lado, no Evangelho de Mateus a grande preocupação do fim é a segunda tábua de pedra. Os que estão no aguardo de Jesus se preocuparão com as pessoas. Tratarão os outros do modo como Cristo os tratou. Mateus tem uma ênfase ética, Apocalipse uma ênfase teológica. O contexto é a razão para a diferença. Em Mateus os discípulos são ouvintes das instruções. Para eles a verdade-teste no fim é como tratar as pessoas. Em Apocalipse 14 a mensagem é para o mundo. E para o mundo, a verdade-teste no fim tem que ver com o relacionamento fundamental da pessoa com Deus.

Nossa ênfase central é tanto a lealdade para com Deus quanto a ênfase mais ética de Mateus. Ambas as ênfases são claramente de suprema importância. Assim, no evangelismo não se deve negligenciar levar em conta a ênfase ética ao acentuarmos coisas tais como a adoração a Deus pela guarda do sábado, a marca da besta, o dizimar e outros aspectos de nosso relacionamento direto com Deus. Seria possível que uma pessoa ofereça “verdades-teste” para o mundo (a primeira tábua da lei) por tanto tempo que passe por alto a “verdade-teste” para nós próprios (a segunda tábua da lei)?

(Continua...)

A questão básica na crise final – Parte 1

(Todo o texto fora destes parênteses foi escrito por John Paulien, Ph. D., chefe do Departamento de Novo Testamento do Seminário Teológico da Universidade Andrews, em Michigan, EUA, e traduzido por Azenilto Brito.)

O dia de observância é realmente a questão central no fim, ou os adventistas estão vivendo num mundo de fantasia?

Quando o mundo defrontar o consumado engano no fim dos tempos, haverá alguma maneira simples de o povo de Deus saber de que lado está? Tradicionalmente, os adventistas do sétimo dia têm apontado à questão sábado/domingo como o enfoque central da crise final. Os adventistas tendem a sentir que os que observam o sábado não serão enganados quando o fim chegar.

Essa posição tradicional, contudo, está sendo crescentemente rejeitada por adventistas mais jovens por duas razões principais. Por um lado, a palavra sábado nem sequer aparece no livro de Apocalipse. Como poderia a observância do sábado ser um tema central na crise final quando a palavra nem aparece no referido livro bíblico?

Em segundo lugar, a questão sábado/domingo não se apresenta como relevante no mundo moderno. Se formos falar a uma pessoa secularizada “Você deve freqüentar a igreja aos sábados, em vez de aos domingos”, ela provavelmente responderia: “Que tipo de gente argumentará sobre uma tolice dessas? Por que devo preocupar-me em ir a uma igreja, afinal de contas?”

Muitos adventistas, em resultado disso, ficam a imaginar se nossa ênfase na questão sábado/domingo é um mero vestígio da experiência da Igreja com a lei dominical nacional que foi debatida no Congresso, nos anos da década de 1890. Agora, cem anos depois, os Estados mais e mais estão removendo leis dominicais de seus estatutos, e o ambiente secular em grande medida faz pouco caso de tais preocupações. Seria possível que o clima dos anos daquele fim de século 19 levou os adventistas a lerem errado o Apocalipse? O dia de observância é realmente a questão central no Fim, ou os adventistas estão vivendo um mundo de fantasia?

O tema tratado em Apocalipse 13 e 14

O melhor lugar para começar a responder as perguntas acima é volvermos a Apocalipse 12:17: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus.”

Esse texto sugere duas características identificadoras do remanescente no tempo do fim. (1) Obedecem aos mandamentos de Deus e (2) apegam-se ao testemunho de Jesus. Essas características são repetidas em Apocalipse 14:12: “Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”

Em ambos os textos, o remanescente no tempo do fim é composto de pessoas que obedecem aos mandamentos de Deus. Essa caracterização do remanescente deixa implícito que os mandamentos de Deus de algum modo serão a questão entre o povo fiel de Deus e aqueles que são enganados. E uma vez que muitos dos mandamentos (tal como a proibição de roubar) são normalmente reconhecidos, é pertinente perguntar se o Apocalipse concentra o enfoque do conflito em um ou mais mandamentos em particular. Isso de fato é o que se dá.

O cenário do conflito entre o dragão e o remanescente tem por centro uma simples palavra que aparece vez após vez em Apocalipse 13 e 14 — “adoração”. Em Apocalipse 13:4 - “e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta.” Em Apocalipse 13:8 - “E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a Terra.” Em Apocalipse 13:12, os habitantes da Terra são forçados a adorar a primeira besta, e em Apocalipse 13:15 são forçados a adorar a imagem da besta. E assim prossegue (Apoc. 14:6, 9-11).

Oito vezes em Apocalipse 13 e 14 atenção é dada à adoração. É a palavra crucial por toda essa seção do livro. No fim, a verdade-teste para o mundo centraliza-se na questão da adoração apropriada. Nada há de novo nisso. Desde o princípio, os irmãos Caim e Abel dividiram-se a respeito da questão da adoração (Gên. 4:3-9). Sobre o Monte Carmelo a questão era adoração (I Reis 18:16-46). Quando Satanás tentou a Jesus no deserto, a questão fundamental era adoração (Mat. 4:8-10). Acaso esse enfoque sobre adoração chama nossa atenção a certos mandamentos em particular? Sem dúvida, os primeiros quatro mandamentos — a chamada primeira tábua de pedra da lei — preocupam-se diretamente com nosso relacionamento para com Deus e com a Sua adoração.

(Continua...)

quarta-feira, dezembro 13, 2006

O passado está chegando – Parte 3

1. No entanto, não é isso que a Igreja Romana almeja. Menos de uma semana após a divulgação da mensagem de Bento XVI reafirmando “o caráter sacro do dia do Senhor e a necessidade de participar da Missa dominical", o Arcebispo Prendja, da Croácia, manifestou-se “exigindo princípios morais na política”. Sendo mais direto, acrescentou: "Os operários que trabalham na indústria têm muitas vezes de trabalhar aos domingos e fazem-no por recearem perder o emprego. Mas o domingo deve ser respeitado como dia de descanso.” (Alguém ainda tem dúvidas sobre as intenções da Icar?). A mensagem papal ecoou também na mídia tupiniquim. Em relação ao dogma romano do descanso dominical, a ambição e a ousadia do Vaticano são de um nível tão elevado que o Catecismo da Igreja Católica apresenta, sem meias palavras, a seguinte pergunta (nº 454): “Por que é importante reconhecer civilmente o domingo como dia festivo?” (Percebeu a intenção por detrás da palavra “civilmente”?)

2. Para levar as nações a um estágio onde a Igreja e o Estado andem de mãos dadas, a Santa Sé tem usado sua arma preferida: a astúcia política. Uma das áreas onde pode se ver bem isso aqui no Brasil é na educação. Pouco a pouco, aulas de religião têm sido inseridas nas escolas públicas. Como nosso País é oficialmente laico, percebe-se uma atitude descabida. É o que diz também a professora Roseli Fischmann (Folha de S. Paulo, 14 de novembro de 2006). Segundo ela, o ato de o MEC ditar conteúdos para aulas de religião é algo que “revogaria também a laicidade do Estado brasileiro”. Mas a informação mais surpreendente foi dada por ela ao relatar sua participação, em setembro deste ano, no 6º Colóquio do Consórcio Latino-Americano de Liberdade Religiosa, realizado na cidade do Rio de Janeiro. Ali, ao protestar contra a afirmação feita de que o Estado brasileiro é católico, foi surpreendida pela afirmação de um advogado da CNBB, que disse estarem “quase totalmente prontos os termos de uma concordata entre o Vaticano e o Brasil”, que segundo ele seria “muito completa, com repercussões legais, políticas, administrativas, tributárias e financeiras”. Depois de saber que a assinatura de uma Concordata (acordo de cooperação internacional entre o Vaticano e outro Estado) é prerrogativa exclusiva de um Chefe de Estado, concluiu: “Sem qualquer debate dos parlamentares ou conhecimento da sociedade brasileira, já que o presidente pode simplesmente assiná-lo – correríamos o risco de ter um Estado religioso e peculiar, Vaticano, interferindo na vida do Estado laico que é o Brasil, religiosa e politicamente plural.” A divulgação desse fato já provocou repercussões na mídia brasileira.

3. Não poderia ser de outra forma, já que a união Igreja-Estado sempre é uma ameaça para a liberdade, especialmente das minorias religiosas. Mais surpreso ainda você deve ficar ao saber que o Vaticano já assinou, recentemente (2004), Concordata com outro país: a República de Portugal. Se em breve o Brasil também assinar Concordata com o Vaticano, e esta for igual àquela, então, todas as nossas suspeitas se concretizarão. Isso porque dentro dos 33 artigos (número místico: 11 + 11 + 11) da Concordata assinada pelo Vaticano e a República de Portugal aparecem pelo menos dois artigos comprometedores. O artigo 3º diz: “A República Portuguesa reconhece como dias festivos os domingos... A República Portuguesa providenciará no sentido de possibilitar aos católicos, nos termos da lei portuguesa, o cumprimento dos deveres religiosos nos dias festivos.” (Embora não seja uma “Lei Dominical”, é mais um grande passo dado para quebrar barreiras que ainda existem para tornar o domingo “dia de descanso” obrigatório a todos.)

4. Já o artigo 19º afirma: “A República Portuguesa, no âmbito da liberdade religiosa e do dever de o Estado cooperar com os pais na educação dos filhos, garante as condições necessárias para assegurar, nos ternos do direito português, o ensino da religião e moral católicas nos estabelecimentos de ensino público não superior, sem qualquer forma de discriminação.” Sendo assim, ou eu estou, literalmente, delirando, ou, realmente, o passado está chegando!

“Já é tempo, Senhor, para intervires, pois a Tua lei está sendo violada.” Salmo 119:126

O passado está chegando – Parte 2

1. Todd ainda nos faz lembrar outro fato importante (pág. 140): “É importante recordar que, antes da sua conversão, Constantino seguia a religião do ‘Sol Invicto’... Num certo sentido, Constantino continuou ainda a identificar o Sol com o Deus cristão, encorajado também pela tendência dos escritores e artistas cristãos de usarem imagens do Sol para representar Cristo... Quando no ano 321 Constantino ordenou que o primeiro dia da semana fosse dia festivo e de repouso, chamou-lhe ‘venerando dia do Sol’.” Na verdade, esta foi a primeira vez na história em que o Estado legislou em favor da guarda do domingo. E a aceitação por parte dos cristãos da guarda do domingo se deveu a duas questões principais: primeiro, queriam se distanciar dos judeus (que guardavam o sábado bíblico) por terem sido os executores de Cristo na cruz; segundo, o caminho proposto por Constantino I (guarda do domingo) tornava tudo mais fácil (lembre-se de que os cristãos, até então, eram constantemente perseguidos pelos romanos), já que os pagãos que adoravam o Sol no dia de domingo poderiam ver nesse novo dia de guarda dos cristãos um ponto de convergência, e aceitar com mais facilidade a religião cristã.

2. Portanto, estaria o papa Bento XVI (como fizeram seus antecessores) fazendo de Istambul uma porta de acesso ao passado, querendo reviver os tempos antigos, quando a Igreja e o Estado andaram de mãos dadas e o descanso dominical (com sua influência pagã) foi tornado obrigatório por imposição de leis civis? Tudo indica que sim, tendo em vista que o próprio Vaticano não faz questão nenhuma de esconder suas intenções: logo ao regressar da Turquia, a primeira mensagem de Bento XVI no Vaticano foi dirigida ao Cardeal Francis Arinze – Prefeito da Congregação para o Culto Divino – na qual o Bispo de Roma destacou ser necessário “reafirmar o caráter sacro do dia do Senhor e a necessidade de participar da Missa dominical"; e afirmou também que “em cada celebração eucarística dominical se cumpre a santificação do povo cristão, até o domingo sem ocaso, dia do encontro definitivo de Deus com Suas criaturas". (A ligação dessa mensagem com a viagem à Istambul é indiscutível – note que a mensagem foi escrita no dia 27 de novembro, portanto um dia antes de embarcar para a Turquia, e só foi divulgada no dia 1º de dezembro, ou seja, logo que Bento XVI retornou da viagem. Foi tudo premeditado.)

3. A exortação final de Bento XVI nessa mensagem remove qualquer dúvida que ainda possa existir sobre as intenções da Santa Sé: “Que o Dia do Senhor possa adquirir novamente todo o seu relevo e ser percebido e vivido plenamente, na celebração da Eucaristia, raiz e cerne de um autêntico crescimento da comunidade cristã." Já o Cardeal Arinze, a quem foi dirigida a mensagem papal, compartilha, obviamente, da mesma opinião: “A questão é considerar o domingo como dia do Senhor”, disse ele. Todavia, o desejo de convencer o mundo atual desse dogma romano é tão urgente que ele até usou argumentos absurdos, tais como: “O domingo é o dia do Senhor desde o Livro do Gênesis.” (Mas a “santidade” do domingo não era por causa da ressurreição de Cristo?)

4. O domingo nunca foi no passado, nem será em algum tempo no futuro, o dia do Senhor. Quando Roma afirma que a ressurreição de Jesus no primeiro dia da semana santificou esse dia, tornando-o assim dia de descanso, fala por conta própria e está simplesmente adulterando a Palavra de Deus. Na Bíblia, só há um memorial para a ressurreição de Cristo, e esse memorial instituído por Deus é o batismo (por imersão): “Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com Ele na semelhança da Sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da Sua ressurreição.” Romanos 6:3-5.

5. Outro argumento, sem base bíblica também, usado por Roma para sustentar o descanso dominical, consiste em dizer que o apóstolo João recebeu as visões do Apocalipse nesse dia, o “dia do Senhor” (Apocalipse 1:10). Acontece que o texto bíblico citado não afirma em momento algum que o dia referido é o domingo (a palavra “domingo” não é mencionada uma vez sequer na Bíblia). Por outro lado, fica fácil saber qual foi o “dia do Senhor” no qual o apóstolo João teve suas visões. O primeiro verso do livro do Apocalipse afirma: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer.” A pergunta que deve ser feita é: Quem são os servos mencionados nesse verso a quem são destinadas as visões proféticas? O cristão sincero usa a própria Bíblia para encontrar a resposta: “Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a Minha aliança.” Isaías 56:6. Entendeu? Os servos de Deus a quem foram destinadas as profecias do Apocalipse são aqueles que - dentre outras coisas - guardam o sábado! Não seria mais racional afirmar, então, que o “dia do Senhor” no qual João recebeu as visões do Apocalipse também era o dia de sábado?

Continua...

O passado está chegando – Parte 1

A Igreja Católica Apostólica Romana (Icar) tem procurado de todas as maneiras readquirir a supremacia e o poder mundiais perdidos desde o fim da Idade Média. Por isso, tem se dedicado a influenciar as nações do mundo pela via política, visando a uma futura união entre a Igreja e o Estado, bem como tem promovido a bandeira símbolo de sua autoridade que é a guarda do domingo, em substituição do sábado bíblico. Ela sabe que quando as nações legislarem em favor do descanso dominical obrigatório estarão por meio desse mesmo ato reconhecendo a supremacia papal: uma Nova Idade Média, batizada de Nova Ordem Mundial.

OS FATOS:

1. Grande destaque foi dado pela mídia mundial à viagem do papa Bento XVI à Turquia, entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro. Não por acaso, já que, de acordo com a agência de notícias católica Ecclesia, essa viagem revelou o outro lado de Bento XVI, ou seja, o de “Papa político”.

2. A Turquia é um país diferenciado, com características únicas dentre os demais países do mundo, condição essa que acaba sendo favorável aos planos da Santa Sé. Explicando melhor: ali está localizada a sede do Patriarcado de Constantinopla (considerado o mais importante dentro da Igreja Ortodoxa). Além disso, é um país muçulmano considerado secular, isto é, a política está separada da religião mais do que em qualquer outro país muçulmano, favorecendo, assim, contatos diplomáticos com o Vaticano e a aproximação deste com o mundo muçulmano. Além do que, possui um centro de culto mariano de destaque, localizado em Éfeso (onde Maria supostamente teve sua última residência). Fica fácil entender, agora, por que os últimos papas (como Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI) têm sempre realizado viagens para a Turquia, sempre no primeiro ano de governo.

3. Do ponto de vista ecumênico (político), a viagem de Bento XVI à Turquia foi considerada pelo Vaticano um sucesso, já que, entre outras conquistas, foi assinada uma declaração conjunta com o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, assumindo o compromisso mútuo de aprofundar as relações ecumênicas entre a Santa Sé e a Igreja Ortodoxa. Sem esquecer, é claro, da visita que Bento XVI fez a uma Mesquita, agradando consideravelmente os muçulmanos.

4. Por outro lado, o que a mídia mundial pareceu ignorar foi a forte ligação da cidade de Istambul com o passado, que a visita de Bento XVI, de alguma maneira, pareceu reviver. Afinal, Istambul era antes chamada de Constantinopla, nome dado em homenagem ao Imperador Constantino I, que tornou essa cidade a capital do Império Romano em 330 d.C. Ele até tentou chamá-la, a princípio, de “Nova Roma”.

5. Mas qual seria a possível relação entre a antiga capital do Império Romano (ou seu fundador) com os planos atuais de Roma? Simples: Constantino I, pagão de nascimento, “converteu-se” ao cristianismo e, pouco a pouco, através de medidas políticas, foi elevando o status do cristianismo até torná-lo a religião oficial do Império. Essa união entre Igreja-Estado comprometeu a pureza do cristianismo primitivo já que Constantino I realizou, em grande medida, um sincretismo entre as crenças e práticas pagãs com o cristianismo para torná-lo mais popular. Como afirma Richard A. Todd, em História do Cristianismo (Bertrand Editora), pág. 140: “Constantino conservou o título de Pontífex Maximus, próprio do sumo sacerdote pagão. Durante uma dezena de anos as suas moedas tiveram a efígie de alguns deuses pagãos, especialmente do Sol invencível, o seu preferido, e só recebeu o baptismo [sic] no final da sua vida.” Interessante notar que o Bispo de Roma também adotou e mantém até hoje o título usado pelo sumo sacerdote pagão: Pontífex Maximus (que significa “o maior construtor de pontes”).

Continua...

quinta-feira, dezembro 07, 2006

O Vaticano e a Nova Ordem Mundial – Parte 2

OS FATOS:

1. Em 1º de janeiro de 2004, o Papa João Paulo II, através do costumeiro discurso de ano novo, tornou público quais são os reais planos do Vaticano, e ao mesmo tempo removeu qualquer dúvida que ainda poderia existir sobre o compromisso da Santa Sé de trabalhar para a implantação de um Governo Mundial Único. De acordo com o Jornal Nacional, ele “pediu numa missa que a ONU seja o centro de uma nova ordem internacional”. Demonstrou, portanto, que o Vaticano está trabalhando em sintonia com o plano ocultista das sociedades secretas.

2. Além disso, o e-UNews Brasil (publicação do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil – versão online) revelou uma “coincidência”: naquele mesmo ano, “pela primeira vez na história da ONU o Vaticano – que não é um Estado-Membro da organização, mas participa como Estado-Observador das reuniões – pôde participar das sessões e do trabalho da Assembléia Geral, assim como fazer ouvir a sua voz nos debates gerais”. É isso mesmo, desde então, o Vaticano tem voz ativa na ONU!

3. Se já não bastasse tudo isso, pesa ainda contra o Vaticano suas várias ligações com a numerologia ocultista. Você sabia, por exemplo, que dos 263 papas empossados no trono de Pedro, 99 deles nasceram em Roma? E que outros 111 nasceram no interior da Itália? (Com estes números ocultistas tão exatos dá para entender porque os últimos dois papas eleitos não foram italianos).

4. Você sabia também que a primeira visita de Bento XVI como chefe de Estado ocorreu 66 dias após ser eleito Papa?



5. No dia 18 de agosto de 2005, Bento XVI realizou a primeira viagem do seu Pontificado para fora da Itália. Foi à Alemanha, sua terra natal. Você não acha suspeito o fato de que exatos 66 dias depois ele tenha realizado outro evento – a primeira cerimônia de canonização do seu Pontificado?



6. Não é de agora que “coincidências” dessa natureza acontecem em eventos promovidos pelo Vaticano. Em 24 de janeiro de 2002, João Paulo II realizou um Encontro Ecumênico Global de Oração pela Paz, na cidade de Assis, Itália. Além de usar o 11 de setembro como razão para realizar esse encontro (e nós já sabemos das implicações ocultistas dessa data), estavam presentes líderes de 11 religiões não-cristãs, com destaque para os 29 clérigos muçulmanos. Sem deixar de mencionar, é claro, a data em que o encontro ocorreu: 2 + 4 + 0 + 1 + 2 + 0 + 0 + 2 = 11. (Lembre-se de que o número 11 é o número da Era de Aquário.)

7. Outros exemplos poderiam ser mencionados. Porém, vamos destacar apenas mais um. Em 31 de maio de 1998, João Paulo II publicou a Carta Apostólica Dies Domini, cujo propósito era exaltar a santificação do domingo (muitos cristãos ainda não se deram conta de que o domingo é um dia de guarda instituído por Roma, sem autorização divina, em substituição ao sábado bíblico prescrito no quarto mandamento). A ICAR tem dado grande destaque a esse “mandamento”, como podemos observar na viagem que João Paulo II fez à Terra Santa, em março de 2000. Ele reservou o último dia da viagem (26) para visitar a Basílica do Santo Sepulcro, localizada onde Jesus teria sido sepultado e depois ressuscitado. Ficou claro, pelo seu discurso, que o objetivo de visitar aquele local era lembrar a ressurreição de Jesus e, conseqüentemente, promover a santificação do domingo. O que quase ninguém deve ter percebido é a ligação explícita que a guarda do domingo tem com a adoração ao Sol e com a numerologia pagã-ocultista. Fato atestado ao verificar a relação entre a publicação da Carta Apostólica Dies Domini e essa visita à Basílica do Santo Sepulcro: 666 dias! É o padrão de assinatura usado pelos ocultistas (o número 666 era usado pelos sacerdotes pagãos da Babilônia para representar a “inteligência do Sol”. Portanto, mais “coincidência” impossível).



Nota: Os ocultistas calculam o intervalo das datas de duas maneiras diferentes, conforme for conveniente. Pode ser pelo método não-inclusivo (onde o primeiro dia não é contado), ou pelo método inclusivo (onde o primeiro dia é contado). O exemplo mencionado acima se encaixa perfeitamente no método inclusivo, por isso se deve acrescentar um dia ao resultado final, já que a calculadora online sempre deixa de fora da contagem o primeiro dia.

“Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome... esse número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:17 e 18

terça-feira, dezembro 05, 2006

O Vaticano e a Nova Ordem Mundial – Parte 1

O envolvimento da Santa Sé, a qual está localizada sobre as sete colinas de Roma, com os objetivos ocultistas para implantar um Governo Mundial Único (e também uma religião única) pode ser atestado por uma série de fatos ocorridos nas últimas décadas.

OS FATOS:

1. De acordo com o almirante canadense William Guy Carr (1895-1959), autor do texto “A conspiração para destruir todos os governos e religiões existentes”, o norte-americano Albert Pike (1809-1891), um dos cérebros dos Iluminatti que contribuiu para sistematizar diversos ritos da Maçonaria moderna, ordenou ao italiano Giuseppe Mazzini (1805-1872) (um dos líderes da sociedade secreta italiana Carbonária, a qual tinha por objetivo a aniquilação do catolicismo e de todo o cristianismo) que “suscitasse, na Europa, um clima ‘antivaticano’ até que a integridade física das pessoas, no interior do Vaticano, fosse posta em perigo. Karl Rothschild, filho de Mayer Amschel Rothschild, que financiou os iluminados da Baviera de (Adam) Weishaupt, interveio, então, em favor do Estado Pontifical, sob pretexto de que desejava impedir inútil efusão de sangue. Foi assim que um dos membros mais altos dos Illuminati obteve o reconhecimento e a estima do Papa e dos altos funcionários do Vaticano. Então, ele aproveitou para introduzir agentes da seita, como peritos, conselheiros financeiros e políticos... Estes cumpriram, de modo preciso, a diretriz de Weishaupt, que orgulhosamente escreveu: ‘Nos infiltraremos nesse lugar – o Vaticano – e quando estivermos lá dentro, não sairemos jamais’”.

2. Já o autor Paul H. Koch faz algumas citações interessantes sobre a infiltração das sociedades secretas no Vaticano em sua obra Illuminati (Editora Planeta). Na página 187 ele cita o autor Bill Cooper, autor de Behold a Pale Horse, que mencionou uma aliança supostamente assinada em 1952, quando “pela primeira vez na história uniram-se as Famílias Negras (parte da nobreza européia praticante do espiritismo e de outras atividades místico-religiosas politicamente incorretas), os Illuminati, o Vaticano e os maçons. Agora todos trabalham juntos para trazer a nova ordem mundial”.

3. Paul H. Koch (pág. 188) também cita Piers Compton, ex-editor do jornal católico norte-americano The Universe, e autor do livro The Broken Cross (A cruz partida). Segundo Compton, “o primeiro Papa que se rendeu aos Illuminati foi Paulo VI, que em 4 de outubro de 1965 pronunciou um discurso nas Nações Unidas que propagou o evangelho social, tão próximo do coração dos revolucionários, sem uma única referência às doutrinas religiosas que os próprios revolucionários achavam perniciosas. Depois, foi ao salão de Meditação da ONU, onde, em segredo, realizou um ritual ocultista de iniciação cuja validez ficou rubricada pela posterior construção em Washington do chamado Templo do Entendimento, provido também de um triângulo com o olho correspondente, onde estão representadas as seis crenças mais disseminadas do mundo: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo e islamismo. Por último, Paulo VI foi o primeiro Pontífice que começou a utilizar um símbolo sinistro, utilizado pelos satanistas no século VI... Este era uma cruz torcida ou partida, na qual se exibe uma figura repulsiva e distorcida de Cristo, da qual os praticantes de magia negra... haviam feito uso”. Esse símbolo tem sido usado pelos papas em público, desde então, conforme podemos observar. É o caso de João Paulo II e Bento XVI.

4. Finalmente, Koch (pág. 189) lembra que em 14 de agosto de 2004, João Paulo II visitou Lourdes, onde orou pela paz no mundo. Nessa viagem o Pontífice encontrou-se com o presidente da França, Jacques Chirac, e durante a conversa lhe disse: “A Igreja católica deseja oferecer à sociedade sua contribuição específica na edificação de um mundo no qual os grandes ideais de liberdade, igualdade e fraternidade possam constituir a base da vida na busca e na promoção incansável do bem comum.” Segundo Koch, “pela primeira vez na história do Vaticano, um Papa se atrevia a anunciar como próprios, em voz alta, os ideais maçônicos, os ideais dos Illuminati” (liberdade, igualdade e fraternidade).

“Porque todos os povos andam, cada um em nome do seu deus; mas, quanto a nós, andaremos em o nome do Senhor, nosso Deus, para todo o sempre.” Miquéias 4:5

Continua...