sexta-feira, novembro 30, 2007

Multinacionais ajudam a promover o ECOmenismo

Mais de 150 empresas multinacionais publicaram uma declaração conjunta advertindo que o fracasso em se fechar um acordo para reduzir as emissões de gás carbônico prejudicaria o crescimento econômico global. Em um anúncio de duas páginas publicado nesta sexta-feira no jornal britânico Financial Times, as empresas pedem aos líderes mundiais que fechem um acordo obrigando os países a cumprir metas para a redução das emissões dos gases causadores do efeito estufa.

As empresas, entre elas Coca-Cola, Shell, Phillips e Volkswagen, afirmam precisar que os governos definam claramente o quanto eles esperam cortar em suas emissões no futuro, para que elas possam investir em tecnologias para diminuir essas emissões.

"As evidências científicas são esmagadoras. As mudanças climáticas apresentam riscos econômicos globais, sociais, ambientais e econômicos muito altos, e exigem uma resposta global urgente", diz a carta, assinada pelo Grupo de Líderes de Corporações para Mudanças Climáticas Príncipe de Gales. As empresas afirmam acreditar que os benefícios de uma ação forte e antecipada contra as mudanças climáticas são maiores que os custos de não agir... (Leia mais: BBC Brasil)

NOTA: A pressão dos diversos segmentos da "sociedade civil" será determinante para a implantação da futura Lei Dominical: "E mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo". O Grande Conflito, p. 592.

Bento XVI: Progresso não salvará a humanidade

A humanidade não se salvará nem pelo progresso, nem pela ciência, nem pelas revoluções políticas, mas pela esperança coletiva proporcionada pelo cristianismo, defendeu o Papa Bento XVI em sua segunda encíclica publicada nesta sexta-feira.

Com o título de "Spe Salvi" (Salvos pela Esperança), o documento papal é uma "autocrítica do cristianismo moderno", que se apega "à saúde pessoal da alma" como reação à fé no progresso dos últimos séculos.

As 80 páginas do novo texto doutrinal do Papa chegam quase dois anos depois da divulgação, em janeiro de 2006, de sua primeira encíclica, a "Deus caritas est", dedicada ao amor e à caridade. Agora, Bento XVI consagra sua "Spe Salvi" à última das três virtudes teologais: a esperança. Estas virtudes (fé, esperança e caridade) são consideradas pelo cristianismo como dons de Deus.

O Papa constatou novamente o fracasso da "esperança na instauração de um mundo perfeito" do marxismo e ressalta "a ambigüidade do progresso", que pode trazer tanto "novas possibilidades para o bem", quanto "abismais possibilidades para o mal".
Bento XVI defendeu que, devido à "fragilidade do homem", "o reino do bem consolidado nunca existirá neste mundo", enquanto que a crença cristã na vida eterna é uma promessa para toda a humanidade.

"Existe a justiça; a justiça do juízo final", garantiu em sua encíclica o Pontífice, conferindo tons de atualidade às noções de paraíso, inferno e purgatório, caídas em desuso entre os católicos atuais. Ainda assim, Bento XVI se declarou "convencido de que o tema da justiça constitui o argumento essencial, o mais forte, em favor da fé na vida eterna".

Fonte: Último Segundo

NOTA: A Teologia da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) prega o estabelecimento visível do Reino de Deus aqui neste mundo - a "cidade de Deus" de Agostinho. Como a ICAR afirma ser o único caminho para a salvação, e essa salvação há de ser comunitária (coletiva), então, ela tem procurado influenciar as nações até reconquistar a supremacia mundial outrora perdida. O objetivo é estabelecer o Reino de Deus na Terra. Nessa Encíclica, Bento XVI mais uma vez deixa transparecer essa ambição maior da Santa Sé: "A salvação foi sempre considerada como uma realidade comunitária. A mesma Carta aos Hebreus fala de uma 'cidade' (cf. 11:10,16; 12:22; 13:14) e, portanto, de uma salvação comunitária... A 'redenção' aparece precisamente como a restauração da unidade, onde nos encontramos novamente juntos numa união que se delínea na comunidade mundial dos crentes". (veja item nº 14). Quando o papa afirma que a "humanidade não se salvará pelo progresso" (o que não deixa de ser verdade), ele, na verdade, faz uma crítica velada ao protestantismo, que foi o agente cultural responsável pela criação de um ambiente favorável ao surgimento do progresso científico e industrial. A crítica feita ao materialismo marxista (com a qual também concordo) é apenas um trampolim para promover a supremacia de Roma, ainda que seja em "nome da liberdade".

Celebridade de Hollywood reforça o ECOmenismo

O ator Leonardo Di Caprio juntou-se ao time do ex-vice-presidente e vencedor do prêmio Nobel da Paz Al Gore, empenhando seu prestígio a serviço da causa ambiental no documentário A Última Hora. O filme entra em circuito nacional nesta sexta-feira, 30.

Produzido e narrado por Di Caprio e conduzido por duas diretoras, Nadia Conners e Leila Conners Petersen, o filme traça um impressionante painel sobre o atual estado de risco ambiental do planeta. Assim, entrevista uma grande quantidade de cientistas, especialistas e diretores de ONGs que fazem análises e apontam soluções economicamente viáveis e ambientalmente sustentáveis para que a terra controle seus dramáticos problemas de poluição, superpopulação e aquecimento global.

Como em Uma Verdade Inconveniente, estrelado por Al Gore e ganhador de dois Oscar, em A Última Hora cientistas como Stephen Hawkins e David Suzuki, entre muitos outros, provam que um outro modelo de desenvolvimento mundial é não só possível, como urgente. Mesmo porque, lembram eles, a espécie humana corre realmente o risco de desaparecer em um futuro próximo se nada for feito agora.

Fonte: Estadão Online

NOTA: Embora seja um dever zelarmos pela saúde do planeta, é evidente que essa "crise" em torno do aquecimento global está sendo forjada, visando interesses políticos e religiosos. Tanto que a profecia de Daniel 2 (estátua de Nabucodonosor) revela que o reino de Deus (a pedra que destruiu a estátua) veio do céu "sem auxílio de mãos humanas", ou seja, o fim do mundo não deverá ocorrer por ação humana, mas pela intervenção de Deus, quando a religião e a política se unirem para oprimir "os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus". Logo, o título deste novo documentário ECOmênico é revelador: The 11th Hour. De acordo com o ex-satanista David Meyers, "o 11 é o número da Era de Aquário porque Aquário é o décimo primeiro signo do zodíaco". Portanto, Hollywood está anunciando em alto e bom tom que o ECOmenismo tem tudo a ver com a Nova Ordem Mundial (e com a futura Lei Dominical). A tradução do título para o português acentua ainda mais este aspecto profético: A Última Hora. Os cristãos sabem exatamente o que acontecerá na "última hora" deste mundo: "A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome". Ap 13:16, 17.

Leia também: "Uma verdade... conveniente?"

quarta-feira, novembro 28, 2007

Vaticano procura tirar "proveito" do diálogo inter-religioso

Recentemente, o site da Rádio Vaticano exibiu uma matéria sobre o Fórum Cristão Mundial, realizado no Quênia (8 e 9 de novembro), onde foram "analisados temas voltados à promoção do diálogo e da cooperação em matéria de unidade cristã e de testemunho ao mundo". Segundo o Conselho Mundial de Igrejas, "nunca representantes de tradições cristãs tão diferentes haviam se reunido para um encontro mundial dessa dimensão".

A matéria ainda destacou que participaram do evento, "entre outros, expoentes das Igrejas Católica, Anglicana, Batista, Metodista e Ortodoxa, além dos Adventistas do Sétimo Dia e da Igreja Pentecostal".

Depois de solicitar à Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista (Brasília) maiores informações sobre esse evento, recebi o seguinte comunicado da parte do Pr. Edson Rosa (secretário geral e diretor de liberdade religiosa da DSA):

"O Pr. John Graz, diretor de Liberdade Religiosa da Associação Geral da IASD, esteve presente. Não se tratou de um concílio ecumênico, para unificação de igrejas, mas de um evento sobre evangelização, sobre os desafios do secularismo e de paises com problemas de liberdade religiosa. O Pr. John Graz, tem participado de diversas reuniões como esta para tratar de temas similares como a liberdade de consciência e por conseguinte a liberdade religiosa. No e-mail que recebi, o Pr. John foi bem enfático: 'It was not a meeting for unity.' (Não era uma reunião para unidade), leia-se 'Ecumenismo'. A Igreja Adventista do Sétimo Dia não pactua com o Ecumenismo. Mas tem diálogo com todas as Igrejas Cristãs".

A IASD tem agido corretamente em não se comprometer com o Ecumenismo sem, contudo, deixar de dialogar sobre temas como a liberdade religiosa. Cabe, então, a pergunta: Por que a Igreja Católica, quando quer contestar as doutrinas adventistas chama a IASD de "seita", mas quando quer tirar proveito para si (fins ecumênicos) do diálogo inter-religioso a classifica como "Igreja Cristã"? Será que alguém pode explicar?

Bento XVI usa a crise ambiental para defender o descanso dominical

Ante o sinal de alarme provocado pela degradação do ambiente, Bento XVI assegurou que é necessário um "despertar moral a favor da terra". Sua exortação faz parte da mensagem enviada em nome do Papa pelo arcebispo Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado, à 92ª edição das Semanas Sociais da França, celebrada na região parisiense de 16 a 18 de novembro.

O tema do encontro que congregou 4.000 participantes – empresários, políticos, sindicalistas, teólogos, etc. – era "Viver de outra maneira por um desenvolvimento duradouro e solidário". A mensagem pontifícia reconhece que "é necessário alegrar-se pelo fato de que nossos contemporâneos reconheçam cada vez mais a necessidade de um desenvolvimento duradouro para deixar às gerações futuras um planeta verdadeiramente habitável, na perspectiva oferecida pelo Criador (cf. Gêneses 1)".

O texto se faz porta-voz dos medos dos homens e mulheres de hoje: "esgotamento dos recursos do planeta, aumento do gás de efeito invernal, crescimento das catástrofes naturais, emissão excessiva de anidrido carbônico".

"São alguns dos sinais de alarme que convidam a um despertar moral a favor da terra", reconhece. "Mais uma vez, os países mais pobres terão de sofrer as graves conseqüências provocadas pela atitude do mundo industrializado e a confiança, em certas ocasiões excessiva, depositada no progresso científico e tecnológico", adverte.

O Papa exorta a "suscitar uma nova esperança para que o planeta possa continuar alimentando todos os homens que vivem nele."

"O Criador deu ao homem seu Espírito para que, de maneira racional, fizesse incessantemente projetos orientados a permitir uma melhor distribuição dos recursos naturais e dos bens da terra a favor de um uso comedido dos bosques e das reservas biológicas", afirmou. "As nações mais ricas estão chamadas a não abusar impropriamente dos recursos dos países em vias de desenvolvimento sem devolver-lhes as rendas que se derivam dos recursos de seu solo e subsolo."

"Trata-se dos princípios elementares de justiça e equidade e do destino universal dos bens da terra. É também o sistema de trabalho sobre o qual é necessário refletir." O Papa pediu que cada um dos cristãos "adotasse novos comportamentos para tutelar a natureza e o ambiente".

"A inteligência humana tem muitas possibilidades para estimular um novo desenvolvimento duradouro", conclui a mensagem.

Fonte: Zenit

NOTA: A ligação entre o ECOmenismo e a futura Lei Dominical é evidente. E, ultimamente, este discurso da parte do Vaticano tem sido enfático.

terça-feira, novembro 27, 2007

Bush e Gore discutem aquecimento global na Casa Branca

O presidente dos EUA, George W. Bush, recebeu na noite de segunda-feira na Casa Branca o ex-vice-presidente americano Al Gore, seu rival nas disputadíssimas eleições presidenciais de 2000 e ganhador do Nobel da Paz deste ano. Os dois discutiram o problema do aquecimento global, tema do documentário "Uma verdade inconveniente", de Gore, vencedor do Oscar de 2007.

Gore não disse sobre exatamente o que os dois conversaram, limitando-se a declarar que Bush se mostrou muito agradável e cordial. Foi muito cavalheiro ao acertar a reunião e o que tratamos foi muito concreto".

Ao ser perguntado se havia conseguido mudar a política de Bush em relação ao clima, Gore afirmou: "Foi uma conversa privada".

Bush defende que os países estabeleçam de forma voluntária os seus níveis de emissão de gases que causam o efeito estufa e que seriam para muitos cientistas a causa do aumento das temperaturas no mundo.

Foi a primeira vez que Gore retornou ao Salão Oval da Casa Branca desde que deixou a Vice-presidência em 2001. Os dois haviam conversado quatro vezes depois das eleições de 2000, incluvise quando Gore aceitou a derrota após a recontagem de votos na Flórida.

Com a vitória no Oscar e no prêmio Nobel, Gore tem sido pressionado por muitos democratas a disputar novamente a Presidência americana no próximo ano, quando Bush sairá de cena. Mas o ex-vice-presidente tem se mantido firme na posição de se manter fora da disputa.

Fonte: O Globo Online

NOTA: O que será que os dois trataram de concreto? Como os dois estão comprometidos com a Nova Ordem Mundial, cada um do seu jeito, tenho um palpite sobre o que eles não falaram: a manutenção das liberdades civis e da liberdade religiosa. Em tempo: o suposto tempo de "reação" da população mundial para combater o aquecimento global (mudança de hábitos) está cada vez mais encurtando. Esse discurso, além de sensacionalista, contribui para criar o "efeito manada" (quando um grupo de pessoas age na mesma direção movido por pânico, de modo irracional).

Fundador do Weather Channel: Aquecimento Global é a maior fraude da história

O fenômeno "aquecimento global" devido a fatores humanos parece estar ocorrendo de fato. Não na natureza, e sim no debate público em torno ao assunto. No último dia 11, John Coleman, fundador da TV a cabo The Weather Channel e atualmente meteorologista da Kusi News, de San Diego, deu início a uma série de matérias curtas tentando explicar por que ele não vê fundamento científico no Aquecimento Global.

Coleman não foi o primeiro a se levantar contra a fraude. Vários outros cientistas já se manifestaram contrários ao caráter político, não científico e totalitário, criados e mantidos pela ONU e congêneres. Críticos inclusive participantes do próprio IPCC da ONU. Talvez o melhor documentário até hoje realizado trazendo com pormenores esse assunto é "The Great Global Warming Swindle", que fornece qualidade ao debate, sem a necessidade de prêmios da Academia e nobéis.

Cientistas não precisam de prêmios e nem de reconhecimento público. Por mais que se queira negar, apenas um cientista pode estar mais certo do que outros 200 ou 2000. A categoria "democracia" não se aplica à busca da verdade. A voz do povo não é a voz da ciência e muito menos de Deus. E quem precisa desse tipo de compensação de massas são os atores e personalidades políticas... (Leia mais: Mídia Sem Máscara).

Gerson Faria


NOTA: Com essa discussão toda, alguns fatos se tornam claros:

1) A crise do aquecimento global está sendo promovida por razões políticas (e religiosas, de modo camuflado) e não científicas.

2) Não há unanimidade científica sobre a tal crise do aquecimento global.

3) A mídia convencional está 100% alinhada com o discurso do ECOmenismo. O Fantástico, por exemplo, exibiu no último dia 18, uma matéria sobre o atual debate científico em torno do aquecimento global. Porém, ao assistir a matéria, ninguém fica com dúvidas sobre a posição pró-ecomenismo da rede Globo.

4) Quando outros desastres naturais ocorrerem, pode ser que até os cientistas chamados "céticos", por não levarem em conta o fator religioso, modifiquem seu discurso aderindo ao consenso coletivo.

"[Satanás] Estudou os segredos dos laboratórios da Natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus... Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo seu poder... Estas visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas... Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são pertubadores do povo..." O Grande Conflito, p. 589 e 590.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Homossexuais de calcinha e sutiã

No lançamento da Frente em Defesa da Comunidade Gay na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, um homossexual dançou de calcinha e sutiã na frente dos deputados. Parece piada? Não é. O fato ocorreu em 24 de outubro de 2007.

Até há pouco tempo, presumia-se que as casas legislativas eram lugares onde o decoro e o respeito eram obrigatórios, nos trajes e nas atitudes.

Eu próprio tive de me conformar semanas atrás, quando estava passando na entrada do plenário de uma casa legislativa sem terno e gravata. O segurança me alertou que com trajes comuns eu não poderia passar por ali. Obedeci à lei. Ai de mim ou de qualquer outro cidadão comum se tentarmos entrar nesses lugares sem terno e gravata em pleno horário de sessão legislativa!

Agora, um homossexual de calcinha e sutiã pode se sentir mais à vontade, pois talvez a primeira preocupação do segurança ou dos políticos não seja deter o escândalo moral em público, mas evitar processos ou rótulos de preconceito! (Leia mais: Midia Sem Máscara).

Júlio Severo

Santa Sé participará da conferência de paz em Annapolis

A Santa Sé anunciou hoje [25] que participará da conferência de paz para o Oriente Médio em Annapolis, nos Estados Unidos, que será realizada na próxima terça-feira, e o Vaticano anunciará amanhã a delegação que irá á reunião. O porta-voz, o jesuíta Federico Lombardi, confirmou que "a Santa Sé foi convidada e amanhã será anunciada a composição da delegação vaticana".

A confirmação aconteceu pouco depois de o Papa Bento XVI fazer votos hoje para que a conferência leva a uma "paz justa e definitiva" para o Oriente Médio", durante a reza do Ângelus.

"Na próxima terça-feira, em Annapolis, israelenses e palestinos, com a ajuda da comunidade internacional, tentam relançar o processo para encontrar uma solução justa e definitiva ao conflito que há 60 anos ensangrenta a Terra Santa e tantas lágrimas e sofrimentos causou aos dois povos", disse o Papa.

Bento XVI convidou os presentes a se unir às preces convocadas pela conferência episcopal dos EUA para pedir "a paz para essa região que tanto amamos", e que implorem a Deus "sabedoria e coragem para todos os protagonistas do importante encontro".

Fonte: Último Segundo

NOTA: É revelador o fato da Santa Sé ser convidada para essa conferência de paz justamente porque acontecerá em solo norte-americano (maior país protestante do mundo, que no passado não tão distante não aceitava a intromissão e a influência de Roma em assuntos de seu interesse). Os protestantes estão dobrando seus joelhos diante do trono papal... Só para lembrar: a Santa Sé está alinhada com as sociedades secretas em busca da Nova Ordem Mundial (observe a linguagem).

Vaticano usa diplomacia para reconquistar a supremacia mundial

O Brasil tem um novo cardeal. Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, foi nomeado hoje pelo Papa Bento XVI. Na Basílica Dourada, hoje o vermelho púrpura brilhou mais. Bento XVI veio com o chapéu mitra que pertenceu a Pio IX. A estola, do século XV, usada por João Paulo II.

O nome de cada um dos 23 escolhidos foi proclamado pelo Papa. Eles juraram fidelidade. Para cada novo cardeal, Bento XVI repetiu, em latim, uma fórmula, um princípio: "Prontos a se comportar como fortalezas até a efusão do sangue".

Dom Odilo Scherer caminhou para o altar. Recebeu do pontífice alemão o barrete, uma evolução de um chapéu medieval. Agora é um cardeal. Um conselheiro próximo do Papa.

"Não sei se é o momento de dar conselhos ao Papa, mas eu gostaria de expressar, aquilo que são as nossas preocupações em São Paulo, que nós possamos levar o evangelho de Jesus Cristo, da paz, da fraternidade, da justiça, do perdão, da misericórdia, de maneira que todos possam sentir realmente a proximidade de Deus", comentou Dom Odilo Scherer, Cardeal arcebispo de São Paulo.

23 religiosos ganharam hoje as honras cardinalicias. 18 deles com menos de 80 anos podem votar num eventual conclave. Cinco superaram a idade, como o patriarca dos caldeus, do Iraque.

Pela primeira vez na historia da Igreja um Papa concedeu o título de cardeal a um iraquiano. Um gesto de atenção e estima que foi bem recebido pelas autoridades de Bagdá... [Grifo acrescentado]

Fonte: Jornal Nacional

Nota: "É nítido que Roma está mudando suas políticas em busca de ter a simpatía de todos - inclusive do Islã" [Fernando Machado].
Não sou contra a diplomacia, muito menos contra a paz entre as religiões. Porém, ninguém deve se iludir: o Vaticano almeja apenas reconquistar a supremacia mundial perdida no passado. Uma vez que "Roma nunca muda", todos deveriam estar preocupados com esse acúmulo de poder e influência da Santa Sé...

sexta-feira, novembro 23, 2007

Choque de civilizações

Hollywood é a vitrine das ideologias políticas e religiosas mais influentes do mundo. Se você quer conhecer as tendências ideológicas mundiais basta analisar os filmes produzidos pela indústria do cinema norte-americano.

É o caso do filme O reino (The Kingdom) que apenas reforça o esteriótipo dos EUA como vítima do terrorismo dos países árabes. A impressão que dá é que os EUA estão mais interessados em perpetuar o "clima" de guerra contra o terrorismo do que propriamente buscar uma solução duradoura (há razões proféticas para isso já que em "nome da segurança mundial" as liberdades civis poderão ser restringidas, ou seja, a Nova Ordem Mundial será uma realidade).

De acordo com o Portal G1 "O reino tem como base a atual paranóia americana anti-terror, o medo em massa de tudo que vem do Oriente Médio". E o site Yahoo Brasil informa ainda que a produtora do filme, a Universal Pictures, "é uma empresa que faz parte da General Electric (GE), grupo empresarial que, entre outras atividades, fabrica turbinas de motores para aviões de guerra".

"Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homocídios". (Os 4:1, 2).

(Colaboração: Fernando Machado)

Comissão rejeita idéia de lei sobre diversidade religiosa

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Luiz Couto (PT-PB), rejeitou a possibilidade de o colegiado patrocinar a criação de um marco legal da diversidade religiosa, a partir de sugestão apresentada em audiência pública nesta quarta-feira. "O Estado não pode interferir na religião, e um marco como esse poderia significar uma espécie de conversão à religião; as pessoas não religiosas também devem ser respeitadas", afirmou.

A proposta foi apresentada pelo representante da Iniciativa das Religiões Unidas (URI), Elianildo Nascimento. A URI está presente em 50 países e congrega representantes de mais de 80 tradições espirituais. "Pretendemos criar um Conselho Nacional da Diversidade Religiosa, que apresente a proposta de um marco legal para o setor, a exemplo dos estatutos que existem no Brasil", disse Nascimento. Ele acredita que a existência de um marco legal poderia coibir efetivamente as visões "equivocadas e preconceituosas" difundidas pela mídia, "em especial rádio e TV, que são dependentes de concessão pública".

Uma maior fiscalização dos meios de comunicação foi reivindicada pelo presidente do Conselho Nacional da Umbanda do Brasil (Conub), Sílvio Luiz Ramos Garcez. A umbanda e os demais cultos afro-brasileiros são os maiores alvos do preconceito, na avaliação dos presentes à audiência. "Os veículos de comunicação que dependem de concessão pública devem ser fiscalizados seriamente para que se coíbam as práticas discriminatórias", argumentou.

Sílvio Luiz salientou que a distorção de idéias é a base dos preconceitos. Segundo ele, a umbanda é desconhecida pela maioria da população, que "erradamente vê essa religião como um culto demoníaco ou um baixo espiritismo". De acordo com ele, a umbanda conta com uma Faculdade de Teologia aprovada com louvor pelo Ministério da Educação, e a religião completará 100 anos em 2008. "Vivemos em um regime democrático, baseado no voto da maioria, mas precisamos defender as minorias", destacou.

Ela Wiecko Castilho, procuradora federal dos Direitos do Cidadão, comentou a ação civil pública contra a TV Record e a Rede Mulher promovida por representantes de religiões afro-brasileiras, em 2003, devido a programas agressivos e desrespeitosos à religião. O direito de resposta chegou a ser conquistado em primeira instância, mas as emissoras recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e conseguiram suspendê-lo. "Não acredito que a decisão final seja favorável ao direito de resposta, pois pela interpretação jurídica isso só aconteceria em ações penais", afirmou.

Wiecko citou agressões sofridas por terreiros de umbanda, denunciadas ao Ministério Público, a exemplo de atos ocorridos na Bahia e a depredação de imagens de orixás há dois anos em Brasília. "A liberdade de crença reconhece o direito ao proselitismo em nome da religião, o que acaba levando à pregação da religião como superior às demais", observou. Ela apontou ainda a necessidade de buscar estratégias para sensibilizar os comunicadores sobre o tema. "As TVs públicas têm mais facilidade de promover a diversidade religiosa", afirmou.

Paulo Ayres Mattos, bispo emérito da Igreja Metodista do Brasil, defendeu o diálogo entre as religiões como forma de alcançar uma sociedade mais tolerante. Ele comparou a religião atual a uma commodity ou bem de mercado, "o que leva a uma batalha espiritual que procura justificar a violência contra o outro diferente". Mattos reconheceu que a Igreja Metodista também tem atos de intolerância. No entanto, ponderou que esse mal existe não apenas em certos setores evangélicos, mas também entre os católicos.

O representante da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Perly Cipriano, propôs a busca do diálogo com a mídia, destacando que não seria ideal impedir programas religiosos. "Somente a união entre os poderes públicos e as diversas religiões poderia levar à mobilização para a mudança da cultura no País", afirmou.

Fonte: Agência Câmara

NOTA: Qualquer tentativa de se criar um marco legal (estatuto, etc..) para regular a diversidade religiosa seria realmente uma interferência do Estado em assuntos religiosos. E isso, definitivamente, não é o papel do Estado. A proposta de caráter puramente ecumênico feita pela URI tem o objetivo utópico de unificar o discurso religioso das diversas religiões. Respeito e tato no diálogo religioso são importantes, porém, essas qualidades jamais conseguirão unificar as diversas doutrinas religiosas existentes, pelo simples fato de muitas delas serem antagônicas. Querer colocá-las todas na mesma panela é utopia...

quinta-feira, novembro 22, 2007

Governo britânico perde dados confidenciais dos cidadãos

Depois do anúncio na última terça-feira (20/11) de que o governo do país teria perdido CDs contendo dados confidenciais de aproximadamente 25 milhões de pessoas (quase metade da população do país), o ministro britânico das Finanças, Alistair Darling, encontra-se cada vez mais sob pressão da opinião pública.

Os dois CDs, contendo informações pessoais e fiscais (nome, endereço, dados bancários e de segurança social) de 7,25 milhões de famílias, foram enviados, em outubro último, através do correio interno do ministério e simplesmente desapareceram. Todas os cidadãos que recebem o auxílio do governo dado a menores abaixo de 16 anos possuem seus dados registrados nos CDs.

A justificativa do ministro se resume a atribuir a culpa pelo ocorrido a "um erro de funcionários públicos jovens". O envio dos tais CDs não foi registrado pelo serviço TNT, responsável pelos serviços de correio dentro do ministério. Segundo Darling, não há risco de que os CDs acabem em "mãos erradas" e sejam utilizados para fins criminosos. O presidente da Receita Federal, Paul Gray, encaminhou seu pedido de demissão na terça-feira (20/11).

A opinião pública reage, porém, com receio de que os dados sejam, ao contrário do esperado pelo governo, usados ilicitamente. A oposição criticou a "displicência enorme" do governo e aponta para o fato de que "metade do país" está literalmente preocupada com o destino dos dados confidenciais.

Fonte: Deutsche Welle

Ocidente defende medidas restritivas online

Em nome do combate ao terrorismo, os países ocidentais estão agindo para erigir fronteiras de segurança online, com propostas agressivas de bloqueio a sites e envio de e-mails contendo spyware que poderia monitorar os proponentes da jihad. Os críticos advertem que essas medidas de segurança poderiam resultar em censura e invasão de privacidade, mas os governos estão pressionando por legislação com o objetivo de evitar ataques e pela instalação de muralhas em torno de sites que defendam atividades ilegais ou "tenham como provável efeito facilitar o crime". (Leia mais: Herald Tribune/Terra).

NOTA: Embora não aprovamos nem incentivamos o terrorismo, medidas como essas, mesmo que seja em "nome da segurança", acabam abrindo brechas para a violação dos direitos e das liberdades civis. E pode se transformar em algo pior: um instrumento de controle de Estado para outras "causas" (leia-se Nova Ordem Mundial) - uma forma de opressão da sociedade.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Suprema Corte dos EUA decidirá sobre Segunda Emenda

A Suprema Corte dos EUA decidiu ontem que julgará um caso em que deve considerar se a Segunda Emenda à Constituição do país protege o direito dos cidadãos de possuir e portar armas. Para os defensores da liberdade de possuir armamentos, a emenda garante a todos os americanos esse direito. Criada em 1789, ela estabelece que "uma bem controlada milícia sendo necessária à segurança de um Estado livre, o direito do povo de ter e carregar armas não deve ser infringido".

O caso, a ser julgado provavelmente no primeiro semestre do ano que vem, é sobre uma apelação do Distrito de Columbia, que teve parte de sua legislação de controle de armas, uma das mais rígidas do país, invalidada por uma corte federal.
Embora já se esperasse que a Suprema Corte julgasse esse caso, seu resultado pode estabelecer nova jurisprudência na questão das armas, dado que esse tribunal nunca se pronunciou diretamente sobre o significado básico da Segunda Emenda.

Fonte: Folha de São Paulo, 21 de novembro de 2007.

NOTA: As Emendas da Constituição Americana estão sendo questionadas (reinterpretadas) uma a uma. Leia mais aqui.

Câmara vota abertura do comércio aos domingos

Por 234 votos a 197 e 5 abstenções, a Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça-feira (20), proposta do Senado de ampliar a exigência de convenção coletiva para o comércio aos domingos.

Com a derrubada do texto do projeto de lei de conversão do Senado, prevalece o texto original da medida provisória, que prevê convenções coletivas apenas para o trabalho nos feriados, como já ocorre hoje.

Aprovado anteriormente pela Câmara, a MP que autoriza o trabalho no comércio nos domingos e feriados e também aumenta o número de folgas obrigatórias aos domingos, será agora promulgada.

Nas lojas que abrem nos fins de semana, os comerciários trabalham dois domingos e folgam no terceiro. Antes, folgavam no quarto domingo. Nos feriados, os lojistas só poderão abrir as portas se o acordo coletivo com os sindicatos permitir.

Fonte: Portal G1

(Colaboração: Fernando Machado)

NOTA: Esse é um tema onde há muitos interesses envolvidos. Os consumidores: não abrem mão de utilizar o comércio aos domingos. Os políticos: querem a abertura do comércio aos domingos porque isso gera mais impostos, ao mesmo tempo apoiam maior número de folgas para os empregados porque isso pressionaria os comerciantes a contratar mais funcionários. Os comerciantes: Querem abrir aos domingos mas sem a necessidade de contratar mais funcionários. Os funcionários: defendem o rodízio de um por um (para cada domingo trabalhado, um domingo de folga) visando o descanso e o convívio familiar. Ainda que os interesses dos grupos envolvidos neste tema estejam mais voltados para o fator econômico, ainda assim é interessante acompanhar de perto esse assunto uma vez que, em breve, ele se tornará o assunto principal para a sociedade. De qualquer maneira, a votação em si, no Congresso, já estabeleceu por lei um número maior de folgas aos domingos para os empregados do comércio do que havia antes. E isso tende a aumentar...

terça-feira, novembro 20, 2007

Igrejas Cristãs do Brasil aceitam Batismo recíproco

As Igrejas Católica, Anglicana do Brasil, Luterana no Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil e a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia assinaram no dia 15 de novembro uma declaração de Reconhecimento mútuo da Administração do Sacramento do Batismo.

A cerimônia de assinatura da declaração realizou-se em São Paulo, no Mosteiro de São Bento, no contexto das comemorações dos 25 anos do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil). Representando a Igreja Católica, participou Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

No documento, as Igrejas afirmam que aceitam que "o Batismo foi instituído por Jesus Cristo e é fundamentalmente dádiva gratuita de Deus ao batizando, vinculando-o com a morte e a ressurreição de Cristo (Rm 6:3-6), para perdão dos pecados e uma nova vida. Essa dádiva de Deus é recebida em Fé".

Assinalam também: "ensinamos que o Espírito Santo desceu sobre Jesus no seu Batismo, desceu e desce também hoje sobre a Igreja, tornando-a comunidade do Espírito Santo que, em testemunho, serviço e comunhão fraterna proclama o seu Reino".

"Aceitamos o Batismo como vínculo básico da unidade que nos é dada pela fé no mesmo Senhor."

"Aceitamos o Batismo na dimensão irrepetível da nossa consagração em Cristo para a edificação do seu Corpo, tendo em vista o nosso crescimento à perfeita maturidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4:13)."

O texto conjunto reconhece ainda: "Administramos o Batismo com água e em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, para remissão dos pecados, de acordo com a intenção e a ordem de Cristo (Mt 28:18-20). Com este mútuo reconhecimento excluímos a possibilidade de re-batismo, em caso de passagem de membros de uma Confissão para outra".

"Damos graças a Deus por este vínculo básico de unidade que nos é dado e pedimos a assistência do Espírito Santo para vencermos as divisões e nos comprometemos a prosseguir na jornada em prol da perfeita unidade cristã", encerra a declaração, difundida pelo Conic.

Além de Dom Geraldo Lyrio, assinaram o documento Dom Maurício de Andrade, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil; Pr. Dr. Walter Altmann, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Pr. Manoel de Souza Miranda, da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil; Mons. Antônio Nakkoud, da Igreja Sirian Ortododoxa de Antioquia.

Fonte: Zenit

NOTA: A Igreja Católica pratica uma espécie de batismo não-bíblico (por aspersão). O próprio Jesus foi batizado por imersão (Mt 3:16). Essa declaração conjunta é mais um passo rumo à supremacia de Roma, e vem facilitar o ingresso de um fiel na Igreja Católica sem a necessidade do rebatismo.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Condicionamento da sociedade para a crise final

A fim de justificar a futura violação da liberdade religiosa no mundo (para implantação da Lei Dominical), é necessário se forjar uma "crise global" (coletiva). É fácil entender a razão disso: o direito à liberdade religiosa, embora seja um direito universal, sempre está subordinado à "preservação da ordem pública". Ninguém, por exemplo, pode usar o direito da liberdade religiosa para violar o direito à vida. A grande questão, então, será essa: para o estabelecimento da Lei Dominical é necessário "criar" uma justificativa que favoreça a "manutenção da ordem pública". Nesse ponto, a "crise" do aquecimento global e das mudanças climáticas se encaixam perfeitamente. Quando a Lei Dominical for implantada como medida necessária para combater as mudanças climáticas, qualquer pessoa que se manifestar contrária à medida será acusada pelas autoridades de perturbadora da "ordem pública" (o paralelo com a época do profeta Elias é impressionante: por causa do "aquecimento global" da época ele também foi acusado de perturbador da "ordem pública" - 1Rs 18:17, 18).

"O relatório final do Painel das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas afirma que os governos precisam fazer mais para conter o aquecimento global... O clima da Terra está ficando mais quente, num ritmo mais intenso do que se previa... Muitos dos cientistas alertam que esse relatório, embora assustador, é mais suave do que a realidade.", foi com essa matéria que o Jornal Nacional abriu sua edição no último sábado. E a matéria seguinte exibida foi sobre o desastre natural em Bangladesh. Não há dúvida de que a sociedade está sendo condicionada para aceitar toda e qualquer medida que venha a ser sugerida para combater o "aquecimento global".

Se o aquecimento global é uma "verdade" político-religiosa (pagã) e não científica (veja evidência 1, evidência 2, evidência 3 e evidência 4), como explicar, então, os desastres naturais que continuam a ocorrer em maior freqüência e intensidade?

O autor Jerry E. Smith, em sua obra "Armas Eletromagnéticas", descreve o projeto secreto do governo norte-americano que pode ser usado também para fins militares: HAARP. Esse fato endossa a afirmação do livro O Grande Conflito: "Satanás opera por meio dos elementos a fim de enceleirar sua messe de almas desprevinidas. Estudou os segredos dos laboratórios da natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus" (p.589).

O passo final, então, será: "Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são pertubadores do povo..." O Grande Conflito, p. 590.

(Colaboração: Fernando Machado)

sábado, novembro 17, 2007

Igreja Católica, liberdade e Estado laico

Segundo o escritor e teólogo católico, George Weigel, "a existência de Cristo e de sua Ressurreição é o que a Igreja pede aos políticos que levem em consideração" (por trás dessa ênfase na Ressurreição está a doutrina da santificação do domingo, sinal de autoridade da Igreja Romana que a maioria dos protestantes aceita sem questionar).

Três conceitos (e práticas) da teologia católica deveriam ser motivo de preocupação para toda a sociedade. Todas os três foram imortalizados pelo papa Gregório XVI (1831-1846), na Encíclica Mirari Vos:

1- O desprezo pela liberdade de consciência (veja item nº 10).

2- O ódio à liberdade de expressão (item nº 11).

3- A defesa da união entre a Igreja e o Estado (item nº 16).

Digno de nota também é a semelhança dos pronunciamentos daqueles tempos com os atuais: o que Gregório XVI chamava de "indiferentismo", o atual papa chama de "relativismo". Além disso, se alguém acha que essa Encíclica é antiga e que a ICAR mudou seu modo de pensar está redondamente enganado. Em algum momento, quando é forçada a se pronunciar, a ICAR bem que tenta dissimular suas intenções, mas a verdade é que, desde então, nenhum outro documento de importância igual (ou superior) a esse foi publicado que viesse a modificá-lo.

"E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda. Os princípios de Gregório VII e Inocêncio III ainda são os princípios da Igreja Católica Romana. E tivesse ela tão-somente o poder, os colocaria em prática com tanto vigor agora como nos séculos passados. Pouco sabem os protestantes do que estão fazendo ao se proporem aceitar o auxílio de Roma na obra da exaltação do domingo. Enquanto se aplicam à realização de seu propósito, Roma está visando a restabelecer o seu poder, para recuperar a supremacia perdida". O Grande Conflito, p. 581.

"A Igreja de Roma apresenta hoje ao mundo uma fronte serena, cobrindo de justificações o registro de suas horríveis crueldades. Vestiu-se com roupagens de aspecto cristão; não mudou, porém. Todos os princípios formulados pelo papado em épocas passadas, existem ainda hoje. As doutrinas inventadas nas tenebrosas eras ainda são mantidas. Ninguém se deve iludir. O papado que os protestantes hoje se acham tão prontos para honrar é o mesmo que governou o mundo nos dias da Reforma, quando homens de Deus se levantavam, com perigo de vida, a fim de denunciar sua iniqüidade. Possui o mesmo orgulho e arrogante presunção que dele fizeram senhor sobre reis e príncipes, e reclamaram as prerrogativas de Deus. Seu espírito não é menos cruel e despótico hoje do que quando arruinou a liberdade humana e matou os santos do Altíssimo". Ibidem, p. 571.

Um fato, porém, muito deve nos alegrar - a misericórdia (e paciência) de Deus ao tratar com os seres humanos pecadores: "E hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que crêem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade. Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem". Ibidem, p.449.

"Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos". (Ap 18:4).

sexta-feira, novembro 16, 2007

Discurso religioso, aborto e Estado laico

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao declarar tempos atrás que o aborto não é uma questão religiosa, e sim de saúde pública, reavivou o debate sobre a questão. A declaração é importante porque, a rigor, estabelece um limite para a invocação de razões religiosas no debate público, tema recorrente nesta Folha. Talvez seja, de fato, mais conveniente discutir sobre o aborto sem os padres na sala. Mas seria essa uma opção pluralista?

Há dois pontos de vista básicos sobre a origem da vida. Ou ela é fruto do acaso e consiste numa força cega, sem significado e propósito, que saiu do nada e vai para lugar nenhum, resultado de infinitas mutações que se desenvolvem a partir de uma forma absolutamente primária etc. etc., ou resulta de um ato de criação de um ser inteligente e, por causa disso, tem significado, propósito etc. etc.

Os dois pontos de vista são indemonstráveis. A vantagem do primeiro -a visão secular- consiste no fato de que sua argumentação, ainda que indemonstrada, é puramente naturalista e se ajusta ao método científico. Uso a expressão naturalista, que me parece melhor do que materialista, para nomear a visão de que a natureza é tudo o que existe, em contraposição àquela que concebe a existência de uma realidade sobrenatural.

Armand M. Nicholi Jr., professor de psiquiatria na Universidade Harvard (EUA), destaca em sua última obra que Freud dividia a humanidade em duas classes: os que crêem em Deus e os que não crêem. As visões de mundo de uns e de outros são radicalmente diferentes.

Entender, por um lado, que a vida é sagrada, por ser dom de Deus, ou, por outro, que é um acidente natural a que o homem empresta valor conforme suas condições culturais, evidentemente, estabelecerá radical distinção nos valores de quem crê numa ou noutra hipótese. E como o Estado laico se posiciona em relação a isso? Não se posiciona. Deixa ambos com seus pontos de vista e não toma partido. Estado laico não significa uma opção oficial pelo ponto de vista exclusivamente naturalista do mundo, mas uma opção por não se meter na discussão, concedendo liberdade a quem crê e a quem não crê.

Vale lembrar o texto da primeira emenda da Constituição norte-americana, a primeira a regular a questão: "O Congresso não aprovará nenhuma lei relativa ao estabelecimento de religião ou que proíba seu livre exercício". Estado laico é aquele que está proibido de tomar partido em matéria de religião. Isso, obviamente, não impede ninguém de expor sua posição na arena pública fundado em suas convicções (ainda que religiosas). Nenhuma regra impede o religioso de invocar suas razões numa discussão oficial, especialmente se o objeto da controvérsia girar em torno de valores, campo em que a ciência é muda e o naturalismo nada tem a dizer.

Dizer que as razões que se apóiam numa convicção religiosa se contrapõem ao Estado laico é torcer a regra e, a rigor, subordinar a visão de mundo do religioso à secular, arbitrariamente. Se a argumentação de um religioso objetiva proteger um valor tutelado pelo direito, não importa que invoque uma razão espiritual para se definir nessa posição.

Não importa por quê? Porque o tema é levado ao debate e pode ser contestado por quem pensa de modo diferente. Não há obscurantismo quando se tem a honestidade de defender um valor protegido pelo direito com base numa visão de mundo não secular e se está aberto ao dissenso. O que gera o obscurantismo não é a fé, mas a proibição do dissenso, falha na qual incorrem muitos ao invocar o Estado laico para, em discussões oficiais, fechar a boca de quem crê em Deus. A imposição de silêncio ao religioso significa que o Estado o estaria obrigando a se posicionar sempre -e exclusivamente- a partir de postulados materialistas -tão metafísicos quanto os não materialistas- que violam sua convicção. O materialismo filosófico não é a única linguagem autorizada pelo Estado.

No fundo, o problema é outro: há no pensamento secular, ainda que não assumida, a convicção de que a fé é um perigo obscurantista que devemos banir do nosso meio o quanto antes, sob pena de restaurarmos a idade das trevas. Bobagem.
A história mostra que, para ser fanático, não é preciso ser religioso e que o obscurantismo não é fruto do fato de o sujeito crer em Deus e na existência de uma realidade sobrenatural. Hitler, Mao, Stálin etc. não criam em nada disso. Obscurantismo é a proibição do dissenso.

JOÃO HELIOFAR DE JESUS VILLAR - procurador da República da 4ª Região.

Fonte: Folha de São Paulo, 06 de novembro de 2007.

(Colaboração: Blog Michelson Borges)

Políticos dos EUA pressionam o Congresso por medidas contra o aquecimento global

Frustrados com o lento progresso dos projetos de lei sobre energia e aquecimento global em Washington, os governadores de diversos Estados americanos estão promovendo iniciativas regionais para limitar as emissões dos gases do efeito-estufa, e vêm conduzindo um esforço coordenado de lobby para forçar o Congresso a agir.

A partir da segunda-feira, três governadores de Estados do oeste serão os porta-vozes de uma campanha publicitária nacional, veiculada em TV e promovida por um grupo ecológico, em uma tentativa de angariar apoio público e político a um projeto de lei sobre as alterações climáticas que está agora em estudo pelo Senado.

O comerciais de 30 segundos são estrelados pelos governadores Arnold Schwarzenegger (republicano, da Califórnia), Jon Huntsman Jr. (republicano, do Utah), e Brian Schweitzer (democrata, de Montana). Os três aparecem vestidos casualmente e diante de belos cenários naturais, e falam sobre a ameaça que o aquecimento global representa. Os governadores do país estão agindo, eles afirmam,mas o Congresso não. "Agora é a vez deles", Schwarzenegger afirma. (Leia mais: Terra)

(Colaboração: Maynart)

NOTA: A pressão para o Congresso Americano "fazer qualquer coisa" no combate ao aquecimento global surge agora de personalidades famosas. O fato dos políticos mencionados pertencerem ao Partido Republicano (apoiado pela Direita Cristã), até agora contrário ao ativismo ambiental, demonstra que o governo dos EUA (atualmente Republicano) pode, a qualquer momento, mudar de idéia e começar apoiar o combate ao aquecimento global (é claro que eles vão perceber nisso uma grande oportunidade para alcançar seus interesses, especialmente a implantação da Lei Dominical - menina dos olhos da Direita Cristã).

quinta-feira, novembro 15, 2007

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Igreja Ortodoxa reconhece o Papa e Roma

As Igrejas Ortodoxas reconheceram o Papa como "o primeiro patriarca" e Roma como a "primeira sede", dois reconhecimentos que abrem caminho para a reunificação entre católicos e ortodoxos, separados desde o cisma de 1054. Assim assegura hoje [14] o diário italiano "La Repubblica", que assinala que esse reconhecimento é o fruto da reunião realizada em outubro em Ravena (nordeste italiano) entre uma delegação da Igreja Católica e outra das Igrejas Ortodoxas.

A delegação da Igreja Católica foi liderada pelo presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, o cardeal Walter Kasper, e a das igrejas ortodoxas foi presidido pelo metropolita Zizioulas do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.

O documento, segundo o diário, é "reservado", e contém 46 parágrafos. O jornal acrescenta que se trata de um "mapa de caminho" que pode levar à união destruída há quase mil anos. Embora os ortodoxos reconheçam o Papa e Roma, o texto acrescenta que "é preciso esclarecer qual será o papel do bispo da primeira sede", ou seja, as prerrogativas do Pontífice. De acordo com o diário, o documento "delineia três pontos fundamentais: a comunhão eclesial, o concílio e a autoridade".

Acrescenta ainda que se reconhece o bispo como chefe da igreja local, que ninguém pode substituir, e que todas as partes concordaram em reconhecer que a "única e santa Igreja se realiza de maneira contemporânea em todas as igrejas locais, que realizam a eucaristia e realizam a comunhão de todas as igrejas". Em outras palavras, embora as Igrejas Ortodoxas reconheçam o Papa como primaz, sublinham que o Pontífice não pode atuar como um soberano absoluto que decide por si só e sem levar em conta as igrejas locais.

O Vaticano, por enquanto, não fez declaração alguma a este respeito. Oriente e Ocidente se separaram com o cisma de 1054, com as excomunhões do Papa Leão IX e do patriarca Miguel Celurario. Desde então, quase mil anos de desentendimentos se passaram. Os ortodoxos não reconhecem a validade dos sacramentos católicos, ao tempo que a Igreja Católica admite os da Igreja Ortodoxa desde o Concílio Vaticano II. Os ortodoxos culpam Roma de proselitismo e de tentar expandir-se em territórios até agora sob seu controle.

Fonte: Yahoo Brasil

(Leia mais: Terra, Rádio Vaticano e BBC Brasil)

NOTA: A profecia do Apocalipse tem se cumprido diante de nossos olhos. O mundo inteiro tem se curvado aos pés de Roma que, passo a passo, tem recuperado a supremacia política mundial perdida ao fim da Idade Média. O grande problema nessa história é que Roma, em essência, jamais mudou, mas tão somente adotou novas estratégias para reconquistar o domínio do mundo. A base teológica que sustenta a autoridade de Roma (Mt 16:16-19) conforme ensina a Igreja Católica, não possui fundamento sólido (conheça melhor o texto de Mt 16:16-19 aqui).

quarta-feira, novembro 14, 2007

EUA devem liderar luta contra mudanças climáticas

Oitenta por cento dos americanos acreditam que os Estados Unidos devam liderar o controle da emissão de gases de efeito estufa e a contaminação na luta contra o aquecimento global. Segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, 71% das 1.052 pessoas ouvidas no estudo, realizado pela empresa Harris Interactive, disseram que o aquecimento global já afeta o planeta.

Oito em cada dez asseguraram que, como a principal nação industrializada do planeta, os Estados Unidos devem assumir a liderança no combate do problema; 87% dos entrevistados concordaram em que "países emergentes como Índia e China logo superarão os Estados Unidos como o principal emissor de gases de efeito estufa".

A mesma porcentagem disse que a mudança climática é um problema e deveria ser enfrentada pelos países industrializados em um esforço conjunto. Um pouco mais da metade dos entrevistados - 53% - disse que há muito pouca regulação por parte do Estado em relação ao assunto proteção ambiental nos Estados Unidos. A pesquisa foi feita por telefone, entre 16 e 23 de outubro.

Fonte: Terra

(Colaboração Maynart)

NOTA: A "opinião pública" (na maioria das vezes manipulada) será um fator determinante no cumprimento da profecia sobre a Lei Dominical: "E mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo". O Grande Conflito, p. 592. Só está faltando a chamada Direita Cristã americana (Partido Republicano - conservador e politicamente contrário ao ativismo ambiental) unir-se à Esquerda (Partido Democrata - liberal e politicamente favorável ao ativismo ambiental) propondo a solução final que atenderia ao apelo popular e agradaria ambos os lados: o descanso dominical obrigatório (religiosos de Direita e ativistas ambientais de esquerda de mãos dadas, já imaginou?). Quem viver verá...

Cristãos da Alemanha buscam apoio político para o descanso dominical

As principais Igrejas na Alemanha - Católica e Evangélica - apresentaram ontem, perante o Tribunal Constitucional, um recurso que pede o fechamento dos comércios aos domingos. Em 2006, o governo de Berlim aprovou uma normativa especial, mediante a qual libera totalmente os horários de venda ao público, de segunda a sábado, estabelecendo ainda, a possibilidade de abertura em 10 domingos no ano.

A Igreja Evangélica de Berlim-Brandemburgo e o arcebispado da capital alemã sustentam seu pedido, com base na Carta Magna, que estabelece o domingo como um dia de descanso físico e espiritual. Em prática, muitas lojas abrem - todos os domingos -ao público da capital, tanto nas estações ferroviárias como em numerosos pontos turísticos.

Fonte: Rádio Vaticano

(Colaboração Maynart)

NOTA: Dois problemas principais com esta iniciativa ecumênica: exaltar um dia de guarda (domingo) sem apoio bíblico (não há nenhum texto bíblico que autorize a mudança do descanso no sétimo dia para o descanso dominical), e buscar apoio político para uma doutrina que é de ordem religiosa, e neste caso defendida pela religião majoritária (Como ficariam as religiões que guardam o sétimo dia?). Vivemos os últimos dias da história deste mundo. A crise final profetizada no Apocalipse está às portas... Jesus em breve voltará!!

"Já é tempo, Senhor, para intervires, pois a tua lei está sendo violada". (Sl 119:126).

Ditadura mundial começa mostrar a face

As chamadas "listas negras", feitas em nome do combate ao terrorismo pela UE e pela ONU, ferem os mais elementares direitos humanos, afirma Dick Marty, do Conselho da Europa. Segundo ele, até mesmo cidadãos inocentes estão tendo seus dados rastreados, sem saber.

Para pessoas que por algum acaso tenham caído, em "vagos momentos de suspeita", na mira da CIA, o registro em uma destas listas negras pode significar uma verdadeira "pena de morte civil", afirmou Marty em Paris nesta segunda-feira (12/11). "A prática atual das listas negras despreza os direitos humanos fundamentais e tira do combate internacional ao terrorismo qualquer credibilidade", critica Marty em seu relatório.

Outro aspecto "escandaloso e não aceitável num Estado de direito", segundo ele, é o fato de que as pessoas nem ao menos são informadas sobre as causas que levaram ao registro nas tais listas. "Hoje em dia, um assassino serial tem mais direitos do que uma pessoa cujo nome consta de uma lista de terrorismo."

Marty critica ainda o fato de que não há possibilidade de defesa por parte das pessoas que constam da lista, o que, segundo ele, contraria os acordos europeus e internacionais de respeito aos direitos humanos.

Marty sugere que os supostos envolvidos com o terrorismo sejam devidamente informados das suspeitas que pesam sobre seus ombros, para que possam se defender de forma adequada. Hoje, aponta Marty, é "praticamente impossível apagar um nome de uma lista negra, o que é ilegal e não aceitável".

Fonte: Deutsche Welle

NOTA: Em nome da "segurança mundial" já estão cometendo abusos e violações dos direitos humanos e das liberdades civis. O "combate ao terrorismo" e o "combate ao aquecimento global" são apenas instrumentos de controle e opressão social visando instalar a Nova Ordem Mundial. Fique ligado!

terça-feira, novembro 13, 2007

Mais um passo rumo a ditadura mundial

"Não reconhecer a urgência desta mensagem e não agir não será nada menos do que uma irresponsabilidade criminosa. Deixar de agir pode constituir um ataque directo aos mais pobres dos pobres", disse, hoje, em Valência, perante delegados de 130 países, Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas.

A "mensagem" de que fala Boer é a de combater activamente as alterações climáticas, colocando em práticas as medidas de prevenção que a ciência já colocou à disposição dos Governos. O alerta foi feito na abertura de uma semana de trabalhos do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (PIAC, criado em 1988), que recebeu o Nobel da Paz deste ano, em conjunto com o ex-vice-Presidente dos EUA, Al Gore.

Ambientalistas e os autores do quarto relatório do Painel (uma síntese dos três primeiros relatórios divulgados este ano) vão discutir quais os tópicos que devem ser elencados como prioridades para solucionar o problema do aquecimento global e seus efeitos no planeta. O documento com 25 páginas deverá ser discutido ao pormenor e adoptado por consenso.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vai estar presente para conhecer a estratégia global para travar as emissões de CO2 - que causam o aquecimento global e consequente alterações no clima - ,a partir de 2012, que substitua o Protocolo de Quioto.

"O que for produzido em Valência vai ser um guia para milhares de delegados que vão participar na Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas, em Bali (Indonésia, no próximo mês)", disse Janos Pasztor, do Programa de Ambiente da ONU, parceiro do PIAC...

Fonte: SIC

NOTA: A sugestão é bombástica: Quem não aderir ao consenso coletivo em torno das "mudanças climáticas" será considerado criminoso! Estão inventando mais um delito de opinião - isto sim é um crime!! Cuidar do meio ambiente é responsabilidade de todos, mas usar esse tema para impor uma ditadura global significa opressão em escala global. "E então o grande enganador persuadirá os homens de que os que servem a Deus estão motivando esses males... Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta". O Grande Conflito, p. 590. Precisa dizer mais alguma coisa?

Não há outro Deus como este - Parte 2

Paralelo entre Daniel 3 e os Eventos Finais

1) Ao construir aquela imagem de ouro, Nabucodonosor estabeleceu a união entre a política e a religião. A política foi representada pelo metal escolhido, o ouro (símbolo da Babilônia). A religião pagã estava representada nas medidas da estátua – 60 côvados de altura e 6 côvados de largura. Como afirmou o teólogo Edwin Thiele: "Os números seis, sessenta, seiscentos e seus múltiplos eram preeminentes na antiga Babilônia... Sessenta era o número usado como símbolo do supremo deus no panteon... Seis era o número mais baixo usado para um deus, enquanto que seiscentos compreendia a totalidade dos deuses ou espíritos do mundo inferior e superior, o Igigi e o Anuaki. O número seis e seus múltiplos tornaram-se por causa disto preeminentes na ciência e na astrologia babilônica e dali se transportaram até os nossos dias. Desta maneira havia sessenta segundos em um minuto e sessenta minutos em uma hora, com doze horas no dia e doze meses no ano. O círculo da terra e do sol foi dividido em trezentos e sessenta graus". Apocalipse – Esboço de Estudos, p.149. Da mesma forma, o Apocalipse revela que ocorrerá uma união entre política e religião nos eventos finais do mundo: "E lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome" (Ap. 13:15-17).

2) Aqueles três hebreus que se recusaram adorar a imagem de ouro receberam a pena de morte e foram lançados na fornalha de fogo. Assim também, nos eventos finais, aqueles que não adorarem a imagem da besta (união político-religiosa que estabelecerá o Decreto Dominical) serão presos e muitos condenados à morte (Ap. 14:15). A questão da fornalha de fogo tem um paralelo especial nos eventos finais: "No dia da Sua vinda, a última grande trombeta é ouvida, e há um terrível estremecimento da Terra e do Céu. A Terra inteira, das mais elevadas montanhas às mais profundas minas, ouvirá. Tudo será atravessado pelo fogo... Todos os justos são poupados das chamas. Podem caminhar através do fogo, como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caminharam no meio da fornalha sete vezes mais aquecida do que era normalmente". Olhando para o Alto, p. 255 (Meditações Matinais, 1983).

3) A resposta daqueles três jovens ao monarca pagão, e o que aconteceu em seguida dentro da fornalha revelam o segredo para aqueles que desejam alcançar a vitória na crise final: eles conheciam intimamente o Deus que serviam! "Se o nosso Deus... quer livrar-nos, ele nos livrará" (Onipotente). "Se não... [mesmo assim] não serviremos a teus deuses" (Onisciente – sabe o que é melhor para cada um). "Eu, porém, vejo quatro homens soltos... e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses" (Onipresente – mesmo nos momentos de crise).

Finalmente, naquele grande dia da Volta de Cristo muitos poderão dizer como fez Nabucodonosor: "Não há outro Deus que possa livrar como esse"!!

Não há outro Deus como este - Parte 1

O sonho do rei babilônico Nabucodonosor sobre uma grande estátua representando os impérios que dominariam esse mundo, elevou sobremaneira o orgulho do monarca, especialmente porque a Babilônia fora representada pela cabeça de ouro.

A exaltação do rei chegou a tal ponto que ele mandou construir uma estátua, igual a que havia visto no sonho, só que feita inteira de ouro, querendo demonstrar assim, que o seu reino jamais deixaria de existir. Foi ainda mais além: convocou todos os líderes do império para a consagração daquela imagem, exigindo em seguida que todos os que estavam presentes ali se prostrassem e adorassem a imagem.

Essa história está relatada no capítulo três de Daniel. Ali encontramos o relato de que "todos os povos" presentes naquela cerimônia "se prostraram e adoraram a imagem de ouro" (v. 7), com exceção dos três amigos de Daniel – Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – os quais foram chamados imediatamente à presença do rei por sua insubordinação.

"É verdade, ó Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vós não servis a meus deuses, nem adorais a imagem de ouro que levantei?" (verso 14), perguntou o monarca, o qual sem vacilar foi logo decretando: "Agora, pois, estai dispostos e... prostrai-vos e adorai a imagem que fiz; porém, se não a adorardes, sereis, no mesmo instante, lançados na fornalha ardente. E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?" (v. 15).

Digno de elogio é a resposta daqueles três hebreus: "Ó Nabucodonosor, quanto a isso não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste" (Dn 3:16-18).

"Então, Nabucodonosor se encheu de fúria" e "ordenou que se acendesse a fornalha sete vezes mais do que se costumava. Ordenou aos homens mais poderosos do seu exército que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os lançassem na fornalha de fogo ardente" (v. 19 e 20). As ordens foram prontamente cumpridas pelos oficiais, e então, dois fatos ocorreram em seguida:

1- "As chamas do fogo mataram os homens que lançaram de cima para dentro a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego" (v. 23).
2- "O rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa ... e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e, o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses" (v. 24 e 25).

Depois que os três hebreus saíram da fornalha, vários líderes e conselheiros do rei "viram que o fogo não teve poder algum sobre os corpos destes homens; nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem os seus mantos se mudaram nem o cheiro de fogo passara sobre eles" (v.27).

Aquele rei pagão não se conteve diante de tal milagre e disse: "Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus. Portanto, faço um decreto pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas em monturo; porque não há outro deus que possa livrar como este" (v. 28 e 29).

Continua...

domingo, novembro 11, 2007

A crise final do Apocalipse anunciada nos Quadrinhos

A editora Marvel Comics (conhecida pelas histórias de super-heróis em quadrinhos), publicou em 2006, nos EUA, uma série de quadrinhos chamada Guerra Civil. Aqui no Brasil, a série foi lançada este ano, em sete fascículos mensais, sendo o primeiro número publicado no mês de julho.

Guerra Civil 1: "CONNECTICUT – Pelo menos 600 pessoas — entre as quais dezenas de crianças — morreram numa explosão que devastou uma área de mais de dez quarteirões na cidade de Stamford. A detonação ocorreu durante as gravações do reality show do grupo de justiceiros uniformizados conhecido como Novos Guerreiros, que enfrentaram quatro supercriminosos foragidos da Balsa, prisão de segurança máxima localizada em Nova York. As imagens do confronto, transmitidas em rede nacional, chocaram o país e acirraram as discussões em torno da Lei de Registro de Super-humanos, atualmente em tramitação no Congresso."



Uma coisa é certa: quem criou o roteiro desta série tem acesso aos bastidores do poder mundial (leia-se sociedades secretas) e sabe muito bem o que está planejado para acontecer ao mundo. Vários detalhes da trama confirmam esse fato: o grupo pró-registro recebe o nome de "Illuminati". Em nome da segurança nacional eles querem restringir as liberdades civis instalando uma "Nova Ordem Mundial". O gatilho que aciona a crise é uma tragédia onde centenas de civis morrem causando comoção nacional. Os super heróis, então, dividem-se em dois grupos, a favor ou contra o registro, e aqueles que não aderem ao plano são enviados para uma prisão construída para essa finalidade (projeto secreto 42).



Além disso, o grupo pró-registro, liderado pelo Homem de Ferro, resolve clonar super-heróis que já morreram (uma sugestão reveladora de que os "mortos" terão um papel decisivo na crise final). Durante a batalha entre os dois grupos há "baixas" e desistências de ambos os lados. Em uma dessas batalhas acontece a "reaparição" do poderoso Thor, que surge para ajudar o grupo pró-registro (o que não deixa de ser uma forte sugestão para o futuro aparecimento do anticristo).



Enfim, a sociedade já está sendo condicionada para aceitar a futura Lei Dominical (restrição das liberdades) em troca da "segurança mundial". Quem viver verá...

sexta-feira, novembro 09, 2007

Igreja Católica defende uma nova laicidade

O cardeal Angelo Scola, patriarca de Veneza, apresentou nesta quinta-feira seu último livro, "Uma nova laicidade" (Edições Encontro e CEU Edições), e defendeu a necessidade de um diálogo entre política e religião, onde se passe de "uma relação de tolerância passiva a uma abertura positiva dos estados para com a religião".

"Um estado leigo sem laicismo de estado", propôs. Segundo o cardeal, o Estado "não pode produzir por si mesmo cidadãos morais" e denunciou a concepção de um Estado leigo que seja "arreligioso ou anti-religioso".

"As religiões favorecem a formação de cidadãos morais", prosseguiu o prelado, enquanto o Estado deve ser "o encarregado de assumir esses grandes valores, no marco dos direitos fundamentais". Neste contexto, o patriarca de Veneza destacou a necessidade de um "reconhecimento mútuo", com um valor "prático da convivência".

Nesta relação entre Religião e Estado, o cardeal Scola sublinhou a necessidade de primar "a tradição prevalente" da sociedade e mostrou que o cristianismo deve estar aberto ao debate público, já que "as religiões desempenham um importante papel no sujeito público".

Desta forma, o cardeal animou os cristãos a "propor a totalidade do acontecimento", "todos os mistérios da fé", explicando que é necessário propor o acontecimento de Jesus Cristo, "com todas as suas implicações".

Finalmente, explicou que a Igreja tem um papel fundamental na educação e, com vários exemplos, explicou a necessidade de que em vez de tantos "não", sejam oferecidas "razões positivas", diante de temas como o da família, diferença sexual, imigração, etc...

Fonte: Zenit

NOTA: Para entender a diferença que a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) estabelece entre "laicismo" e "laicidade" leia antes aqui. Essa diferença realmente existe já que a cultura atual predominante - materialista secular (baseada no ateísmo) - tem a tendência de isolar (até mesmo ignorar) do debate público qualquer pessoa que se apresente com argumentos considerados "cristãos" (Leia mais aqui). Todavia, o que a ICAR geralmente "esquece" de mencionar é que o Estado laico é aquele onde se prioriza a pluralidade de idéias e não se exerce o poder público em benefício apenas da religião majoritária (prejudicando grupos minoritários). Aí é que está o perigo. Qual é a verdadeira intenção da ICAR? Será que ela não pretende alcançar uma maior abertura no debate público (usando inclusive o argumento da laicidade) apenas para impor seus dogmas (em especial, a santificação do domingo) a toda a sociedade? Neste caso, como ficariam aqueles que guardam o sábado bíblico (sétimo dia)?

quinta-feira, novembro 08, 2007

Rejeitado projeto que legaliza prostituição

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) rejeitou hoje o Projeto de Lei 98/03, do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que legaliza a prostituição. O projeto ainda terá de ser votado em plenário.

Após duas horas de debate, a CCJ acolheu o parecer do relator, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), contrário à proposta. Segundo ele, "o projeto iria reforçar a indústria da prostituição, e quem iria ganhar dinheiro seriam os grandes empresários, de quem as mulheres ficariam reféns".

O projeto reconhece que as pessoas que prestam serviços de natureza sexual fazem jus ao pagamento por tais serviços. Magalhães Neto argumenta que a liberdade para contratar não é ilimitada, deve respeitar a ordem pública e o interesse social e, a prostituição, portanto, não poderia gerar contrato.

A proposta rejeitada também suprime do Código Penal os artigos 228 (favorecer a prostituição), 229 (manter casa de prostituição) e 231 (promover, intermediar ou facilitar a entrada, no território nacional, de pessoa que venha exercer a prostituição ou a saída de pessoa para exercê-la no exterior).

Quanto ao artigo 228, o relator considera que sua supressão, "além de implicar uma violação da moralidade pública sexual", facilitaria o constrangimento das vítimas. Já a eliminação do artigo 231, conforme Magalhães Neto, contraria atos internacionais de que o Brasil é signatário, como a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças.

Na opinião da deputada Sandra Rosado (PSB-RN), que votou contra a proposta, ela não legaliza a profissão, apenas prevê o pagamento pela prestação de serviços de natureza sexual. A parlamentar defende primeiro a legalização normal da profissão. "Só a partir do momento em que a sociedade fizer uma abordagem distante do campo da moralidade é que serão trazidas sugestões orientadas para a defesa da cidadania e dos direitos humanos dos que exercem essa atividade."

Também contrário ao projeto, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) considera a legalização da prostituição "uma degradação moral, que não ajuda em nada o desenvolvimento econômico e social do Brasil". Para o deputado Gerson Peres (PP-PA), legalizar a mercantilização do sexo é uma afronta à dignidade da mulher brasileira.

Na opinião do deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), no entanto, "vergonha maior não é se prostituir, mas sim pagar uma pessoa para se relacionar com ela e depois discriminá-la como de segunda categoria". Como a prostituição já não é considerada crime pela legislação brasileira, o deputado considera que seria suficiente suprir a punição para aqueles que mantém casas com essa finalidade. Também favorável a essa proposta, o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) afirmou que, com isso, as mulheres poderiam trabalhar em ambiente lícito e legalizado.

Fernando Gabeira, autor do projeto, fez várias ponderações: ele afirma que a prostituição é um trabalho informal que precisa ser atraído para a Previdência Social. Gabeira também argumenta que o projeto ajudará no combate à prostituição infantil e juvenil. O mesmo afirma a coordenadora da Rede Brasileira de Prostitutas, Gabriela Leite. "Hoje, se a gente denunciar que tem uma criança em uma casa de prostituição, corre o risco de no dia seguinte acordar na vala comum. Porque os donos de bordel não devem obrigação a ninguém, só devem o dinheiro da corrupção policial que eles pagam para as casas deles funcionarem."

Fonte: Agência Câmara

NOTA: O que causa espanto é saber que tal proposta chegou até mesmo ser discutida pelos parlamentares. Que vergonha para o Brasil... Se o autor do projeto tivesse bom senso se empenharia em defender a dignidade das mulheres com a mesma intensidade que geralmente defende os interesses do reino animal e vegetal (já que é do Partido Verde). Legalizar a prostituição significa acabar com a dignidade das mulheres, torná-las por lei objetos de consumo. Significa legalizar a prática abusiva dos cafetões... Vale lembrar que além deste projeto sobre a legalização da prostituição, o Brasil exibe em seu currículo parlamentar outros projetos infames:

- Proibição de castigo físico pelos pais (PL 2654/2003) – (Diminuir a autoridade dos pais).
- Tornar crime de delito o discordar do homossexualismo (PL 5003/2001).
- Legalizar o aborto (em breve).
- Legalizar a eutanásia (em breve).
- Legalizar as drogas ilícitas (maconha...) (em breve).
- Desarmar a população civil (já submetido à consulta popular).

quarta-feira, novembro 07, 2007

Lavagem cerebral - Parte 3

Permita-me mostrar um exemplo para tornar as coisas um pouco mais claras. Pense em cerca de 20 (ou 10 se for mais jovem) anos atrás. Pense no que você imaginava relativamente a certos problemas do dia. Pense nestes mesmos problemas hoje; note como você parece mudar "sua" mente acerca deles, para tornar-se mais tolerante de coisas que você antes se opunha decididamente. É o assistir televisão que mudou sua mente, ou para usar os termos de Becker, "preparou suas percepções".

Vinte anos atrás, a maioria das pessoas não pensava na loucura do que agora é chamado de ambientalismo. A idéia de que animais e plantas seriam protegidos sobre uma base igual com a vida humana, era absurdo. Funcionava contra o conceito básico da civilização de que o homem é a espécie mais elevada e distinta dos animais, e que é o homem, em virtude de que foi feito à imagem de Deus, para quem a vida é sagrada. Isto era há 20 anos. Mas agora, muita gente, igual a você, parece pensar diferente; existem mesmo leis que estabelecem isso.

Esta contradição, visão anti-humana do homem, não mais do que iguais a animais e a plantas, foi inserida em nossas consciências pela sugestão da televisão. Essa loucura ambiental foi descrita nos shows das redes de televisão, nos filmes da televisão, e nas notícias. Iniciou-se lentamente, mas apreendido com energia. Os porta-vozes ambientalistas foram progressivamente vistos no favorável brilho da televisão. Aqueles que se opuseram a esta opinião foram mostrados numa situação desfavorável. Foi feito num período longo de tempo, com repetição. Se você não estava completamente conquistado, foi feito tolerante com as opiniões dos lunáticos ambientalistas cujas declarações eram insanas moralmente e cientificamente.

Permita-me mostrar o mais recente exemplo: a luta contra o Iraque. Aquela foi uma guerra feita para a televisão. Na realidade, foi uma guerra "organizada" através da televisão. Relembre um ano: Como foram os americanos preparados para o eventual morticínio de mulheres e crianças do Iraque? Imagens no vídeo: Saddam Hussein, de um lado, Hitler do outro. As imagens repetidas em noticiários, ajudadas por cenas de alegadas atrocidades no Kuwait. Então a guerra em si: o vídeo game semelhante a imagens de mísseis "inteligentes" destruindo objetivos iraquianos.

Finalmente, o comandante-em-chefe americano Gen Norman Schwartzkopf, conduziu uma entrevista final de imprensa que foi intencionalmente orquestrada para assemelhar-se ao treinador vencedor da final de campeonato, descrevendo sua vitória.
Aquelas foram as imagens que dominaram nossa população. Somente agora, meses mais tarde, nós achamos que as imagens nada tinham com a realidade. As "atrocidades" do Iraque no Kuwait e alhures foram exageradas. Nossos mísseis "inteligentes" semelhantes ao famoso sistema anti-missil Patriot realmente não trabalharam. Oh, é a casualidade dos números: parece que nós matamos mais mulheres e crianças que soldados. Dificilmente uma "vitória gloriosa". Mas, como poderia ter feito uma diferença se o povo soubesse disto enquanto a guerra estava sendo planejada ou em progresso; pesquisas ainda mostram que os americanos não desejavam saber da guerra ou qualquer histórias "interessantes".

Vendo a questão mais amplamente, onde nossos filhos adquirem mais os seus valores, senão do que eles vêem na televisão? Os pais podem contra-atacar a influência da caixa infernal, mas não poderiam superá-la. Como poderia, se eles mesmos tem tido os cérebros lavados pela mesma caixa gastando mais tempo com ela do que com eles? Estudos mostram que a maioria da programação da televisão é gerada para menos que o quinto grau do nível de compreensão; pais, semelhantes a vocês, estão eles mesmos sendo refeitos nas imagens infantis do vídeo da televisão. Toda a sociedade torna-se mais infantil, mais facilmente controlável.

Como Emery explica: "Nós estamos propondo que a televisão com simples, constantes e repetitivos estímulos visuais ambíguos, gradualmente feche completamente o sistema nervoso central do homem".

Becker sustenta uma opinião similar do efeito da televisão sobre a habilidade para pensar: "Americanos realmente não pensam – eles têm opiniões e emoções. A televisão cria a opinião e então eles confirmam".

Em lugar nenhum, isto é mais óbvio do que na política. A televisão diz aos americanos o que pensar acerca dos políticos, restringindo suas escolhas para que seja aceitável para as oligarquias que têm o poder financeiro, que controlam as redes e a maioria dos canais de TV a cabo. Ela comenta com as pessoas o que foi dito e o que é "importante". Cada coisa, além disso, é filtrada. É anunciado para você quem pode ganhar e quem não pode. E pouca gente tem o ímpeto de olhar além das imagens no vídeo, para pesquisar o conteúdo e a veracidade das idéias e exercer uma alta qualidade de liderança.

Um importante assunto como escolher um presidente torna-se como escolher uma caixa de detergente: um conjunto de possibilidades, cujos limites são determinados, pelas imagens no vídeo. Fica estabelecido a aparência da liberdade de escolha mas, você não tem liberdade e nem escolha verdadeiras. Assim é como agem os "lavadores de cérebros".

"Eles estão com as mentes programadas pelo tubo", disse Becker ao entrevistador. É realmente mais do que isto. Penso que as pessoas perderam a habilidade de relacionar as imagens de suas próprias vidas sem a intervenção da televisão para dizer o que representam. Isto é o que nós realmente pretendemos quando dizemos que temos uma sociedade condicionada.

Lonnie Wolfe
Parte do texto original: Desligue sua Tv!

Fonte: www.catalisando.com

NOTA: Aqueles que se tornam dependentes da televisão não conseguem desenvolver sua individualidade: "Cada ser humano criado à imagem de Deus, é dotado de certa faculdade própria do Criador - a individualidade - faculdade esta de pensar e agir. Os homens nos quais se desenvolve esta faculdade, são os que arrostam responsabilidades, que são os dirigentes nos empreendimentos e que influenciam nos caracteres. É a obra da verdadeira educação desenvolver esta faculdade, adestrar os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem". Educação, p.17.

Leia também: Estratégias de manipulação

Lavagem cerebral - Parte 2

Quem está fazendo isto

Entretanto, não aceite somente minhas palavras para si. Dez anos atrás falamos com um homem de um grupo de pensadores chamado o "Grupo Futuro", em Connecticut. Hal Becker gastou mais de 20 anos de sua vida manipulando as mentes de líderes de nossa sociedade. Ouça o que ele diz:

"Eu conheço o segredo de fazer com que o americano médio acredite em qualquer coisa que eu lhe deseje. Apenas me deixe controlar a televisão. Os americanos estão ligados aos aparelhos de televisões e às imagens do vídeo como realidade. Durante os últimos 30 anos, assistiram aos aparelhos de televisões e às imagens no vídeo como realidade. Coloque qualquer coisa na televisão e se tornará realidade. Se o mundo externo do aparelho de televisão contraria a imagem, as pessoas começam mudando o mundo para torná-lo mais semelhante às imagens e sons de sua televisão. Porque sua influência é tão grande, tão persuasiva, torna-se parte de suas vidas. Você perde o sentido do que está sendo dado para você, todavia sua mente está sendo dirigida e moldada".

"Sua mente está sendo dirigida e moldada". Se isto não se assemelha à lavagem cerebral, então não sei o que é. Becker fala com arrebatamento de uma rede de "lavadores de cérebros" que estão programando suas vidas, especialmente desde o advento da televisão como "meio de comunicação de massa" nos últimos anos da década de 40 e posteriores da década de 50. Esta rede conta com várias dezenas de milhares de pessoas influentes espalhadas pelo mundo inteiro. Ocasionalmente aparecem no noticiário noturno para dizer aquilo que você está pensando, informando sobre o último levantamento da opinião pública. Entretanto, na maioria das vezes, trabalham além da cena, falando para eles mesmos e escrevendo artigos para distribuição interna própria.

E, não obstante trabalharem para muitos grupos diversos, estes "lavadores de cérebros" são unidos por uma visão mundial e metodologia comuns. É a visão mundial de uma pequena elite que perpetua o poder político e financeiro em instituições que passam este poder de uma geração para outra. Vêem o povo comum, seus iguais, um pouco melhor que bestas de carga para controlar e manipular para uma oligarquia internacional semi-feudal, cuja riqueza, poder e descendência os autorizam a dominar.

Uma instituição desta oligarquia mundial para manipulação dos povos está localizada num subúrbio de Londres chamado Tavistock. O Instituto Tavistock para relações humanas, que também tem uma filial em Sussex, Inglaterra, é a "mãe" para muitas destas amplas redes, das quais Becker é membro. São especialistas tanto em lavagem cerebral física (hard) como lavagem cerebral pelos sentidos (soft). O Instituto Tavistock é o instrumento de guerra psicológica da Casa Real Britânica. Os oligarcas ocultos de Tavistock, e as organizações similares nos Estados Unidos e outros lugares, estão determinados a que você seja viciado pela televisão, extraindo uma dose diária de lavagem cerebral do "tubo", que é como controlam você.

Semelhante aos seus colegas "lavadores de cérebros", Becker orgulha-se de si mesmo no conhecimento das mentes de suas vítimas. Chama-lhes de "saps". Segundo ele, o homem seria chamado "homo o sap" (NT: Trocadilho da frase latina "homo sapiens" que a antropologia considera como o primeiro homem a possuir raciocínio na cadeia evolutiva, com a palavra "sap" que em inglês significa "tolo").

Os "lavadores de cérebros" programam a mente pela televisão através do poder da sugestão. O ato de assistir televisão gera um estado de esquecimento semelhante ao drogado quando encontra-se fora da realidade. A mente, e suas percepções entorpecidas pela visão contínua, fica pronta para aceitar qualquer ilusão da realidade como apresentada pelo "tubo". A mente, no torpor de drogado pela assistência contínua da televisão, é preparada para aceitar aquelas imagens que a televisão "sugere" como verdades reais. Determina-se, então, lutar para criar ajustada, uma realidade contraditória, dentro da imagem da televisão, exatamente como declara Becker.

Outro "lavador de cérebro" de Tavistock, Fred Emery, que estudou televisão por 25 anos, confirma isto. O sinal de televisão, afirmou ele, coloca o observador no estado de esquecimento semelhante ao drogado. Emery escreve:

"A televisão como meio, consiste em um sinal visual de 50 meios-quadros por segundo. Nossas hipóteses observando atentamente a qualidade natural do próprio meio são as seguintes:

1) "O constante estímulo visual fixa o espectador e induz à repetição do efeito. O pré-frontal e as áreas de associação do córtex são efetivamente dominadas pelo sinal do vídeo.

2) "O hemisfério cortical esquerdo – o centro da visão e do processo de cálculos analíticos – é efetivamente reduzido nas suas funções de acompanhar as mudanças de imagens sobre o vídeo.

3) "Conseqüentemente, desde que o expectador mantenha-se olhando, é provável que não reflita sobre o que está fazendo ou o que está vendo. Isto é, estará atento, mas desatento de sua consciência.

"Em outras palavras, a televisão pode até certo ponto ser considerada como uma analogia tecnológica da hipnose".

A chave para realizar o trabalho do "lavador de cérebros" é a "repetição de sugestões" durante um período de tempo excessivo. Com as pessoas assistindo ao tubo por 6 a 8 horas por dia, há tempo mais do que suficiente para repetições de sugestões.

Continua...