terça-feira, julho 31, 2012

A primeira vítima da guerra sempre é a verdade

Desde o ano passado a região do Oriente Médio e o norte da África vivem momentos difíceis, onde países estão sendo sacudidos por revoluções populares e governos estão sendo depostos. Embora a mídia ocidental faça parecer que isso tudo é apenas uma questão de "direitos humanos" e de "mais democracia", há dois reais motivos em jogo nos bastidores:

1) Geopolítico: Assim como o corpo humano precisa de energia para sobreviver assim também a sociedade (o corpo social) necessita de energia para manter seu crescimento. Os principais recursos energéticos para a  sociedade moderna são o petróleo e o gás natural. E os maiores depósitos destes recursos estão localizados na Ásia, no Oriente Médio e norte da África. Logo, as potências mundiais (EUA, Rússia, China...) armam um verdadeiro jogo de xadrez geopolítico para garantir o acesso a esses recursos - não descartando até mesmo a guerra como última estratégia. É exatamente isso o que está ocorrendo ali naquela região.

2) Religioso: Os agentes do Vaticano têm incitado os países ocidentais a provocar um maior conflito na região, a fim de enfraquecer seus rivais políticos e religiosos e provocar o caos, a fim de ressurgir do caos como única "autoridade confiável" restaurando assim a supremacia mundial perdida no fim da Idade Média.

Com esse cenário em mente, fica fácil entender porque a mídia ocidental tem recorrido até mesmo à manipulação de notícias para alcançar seu propósito final.

No último dia 26, a agência de notícias European Pressphoto publicou uma foto (nº 50441600) com os dizeres: "Uma família Síria foge da violência perto de Alepo". Dois dias depois, a edição impressa do jornal de maior circulação da Áustria, Kronen Zeitung, publicou a mesma foto "editada", para ilustrar a matéria "Os tanques do exército de Assad travaram a batalha principal", tentando passar a ideia de destruição total em Alepo.




Não é a primeira vez que isso acontece. Nem será a última. O site da BBC também publicou uma foto feita pelo profissional Marco Di Lauro (informações no seu blog) no Iraque em 2003, para demonstrar o "massacre" provocado pelo governo da Syria em 2012. Neste caso, o "erro" foi corrigido. E o impacto sobre a opinião pública? será que dá para corrigir?



sábado, julho 28, 2012

Campanha pela guarda do domingo nos EUA

O movimento "Volta à Igreja" é mais um movimento sócio-religioso a promover (in)diretamente a guarda do domingo na sociedade norte-americana (à semelhança do que está acontecendo na Europa). No site do movimento há uma grande chamada para este ano:

"Junte-se a nós em 16/Set para convidar todo mundo a voltar para a igreja".

"Domingo Nacional de volta à Igreja".

"Encontre esperança aqui!", diz o banner.
Dois detalhes chamam a atenção: primeiro, o fator "esperança" está sendo associado ao "domingo". Será que qualquer semelhança é mera coincidência quando lembramos que o Canal Novo Tempo (e similares norte-americanos) já usa este slogan para promover o sábado do sétimo dia?


Em segundo lugar, a data escolhida para a campanha deste ano é exatamente o primeiro domingo após 11/Set no calendário. Se "algo" acontecer este ano em 11/Set que provoque comoção nos EUA, fica fácil imaginar o impacto que esta campanha terá sobre as crenças e costumes (leia-se guarda do domingo) da sociedade naquele país. E se acontecer mesmo desse jeito, terá sido mera coincidência? De qualquer forma, mesmo não acontecendo mais nada, o fato de escolherem o primeiro domingo após o 11/Set já tem um impacto psicológico suficiente de persuasão.
"A asserção de que os juízos divinos caem sobre os homens por motivo de violarem o repouso dominical, será repetida... E o movimento para impor a observância do domingo está rapidamente ganhando terreno". O Grande Conflito, p. 580.

sexta-feira, julho 27, 2012

Mitt Romney: "Hoje todos somos católicos!"


Durante uma reunião realizada quarta-feira [25] em Ohio, na qual Mitt Romney respondia a perguntas da platéia, um dos presentes perguntou o que achava do ataque de Barack Obama à liberdade religiosa. O candidato republicano à Casa Branca, de religião Mórmon , respondeu:

"A liberdade religiosa é a primeira das liberdades enumeradas em nossa Carta de Direitos. E o presidente e seu governo estão querendo usurpar a sua liberdade religiosa, exigindo que ofereçam aos seus funcionários uns produtos [seguros de saúde que incluem anticoncepcionais e alguns abortivos] que, se você pertence à Igreja Católica, violarão sua consciência. Se a um empresário católico ou à própria Igreja Católica é dito para usar isso, terão a sua consciência violada. Acho que este ataque à liberdade religiosa é um precedente perigoso e lamentável."

"Eu sei que muitos de nós aqui hoje", continuou Romney, "não somos católicos. E acho que muitos são. Mas acho que hoje somos todos católicos. Em nossa batalha para garantir a liberdade religiosa e a liberdade e a tolerância neste país, é essencial para nós revogá-la [Obamacare]".

Ao final de sua resposta, o público se levantou e aplaudiu durante vinte segundos. No final dos aplausos, um membro da platéia pediu-lhe: " Diga isso de novo!", como para tornar bem gravado essa promessa. E Romney repetiu:

"Eu vou dizer de novo. Acabarei com a [lei] Obamacare no primeiro dia que chegar ao escritório! Hoje nós começamos a fazê-lo", o que provocou o entusiasmo dos presentes.

Fonte: Religion en Libertad


NOTA: Embora seja contra o aborto (não exatamente como a Igreja Católica), penso que essa aproximação de certos políticos norte-americanos com a Igreja Católica seja extremamente perigosa. Até porque a Igreja Católica tem na prática uma definição exclusivista de liberdade religiosa: segundo a cartilha da Santa Sé, liberdade religiosa só existe quando se defende os dogmas romanos, incluindo aí o descanso dominical (contrário ao sábado do sétimo dia). Esta sujeição da cultura protestante norte-americana aos dogmas romanos juntamente com a defesa da "teologia do domínio" e também a visão messiânica na política dos EUA faz-nos crer que a crise final profetizada no apocalipse está às portas...

quinta-feira, julho 26, 2012

Projeto de Lei para auditar o FED é aprovado

O projeto de Lei de Ron Paul para auditar o Federal Reserve [Fed] foi aprovado pela maioria na Câmara dos Representantes [EUA]. O resultado final foi 327 contra 98, e todos menos um republicano e 89 democratas votaram sim. A lei teve mais de 274 patrocinadores e enfrentou uma forte oposição dos democratas e do Federal Reserve. A legislação permitirá aos auditores conduzir investigações detalhadas das operações monetárias do cartel de bancos privado.

“O acordo outorgou ampla autoridade ao Escritório de Contabilidade do Governo [espécie de Controladoria Geral da União] para examinar as operações do Fed e requerer maiores informações do Banco Central, incluindo exames da janela de crédito do Fed e sua compra e venda de títulos públicos”, informou esta tarde o Washington Post.

Antes da aprovação, Ron Paul afirmou que os norte-americanos estão “cansados e fartos do que aconteceu no resgate financeiro, onde os ricos foram resgatados e os pobres perderam seus empregos e lares”.

“É o momento de enfrentarmos o Fed, que agora age como uma espécie de classe sacerdotal exaltada, que não presta contas à democracia”, disse o republicano Dennis Kucinich.

Há necessidade de aguardar o projeto converter-se em Lei, já que precisa ainda da aprovação do Senado e da assinatura do presidente Obama.

Fonte: Infowars

NOTA: Se você quer entender a dimensão exata desde projeto de Lei, veja este post aqui.

quarta-feira, julho 18, 2012

O descanso dominical no rastro da crise espanhola

O cardeal arcebispo de Madri e presidente da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Antonio María Rouco Varela, pediu ao judiciário do país que facilite e busque o descanso dominical das famílias que agora está ameaçado devido a liberalização total de horários para o comércio vigente na Comunidade de Madri desde o final de 2011.

"Da liberdade se pode fazer um uso muito distinto, muito variado, neste assunto que se refere a família e o descanso semanal, creio que o judiciário tem que facilitar e procurar esse descanso".



Fonte: La Vanguardia 


NOTA: É apenas uma amostra de como uma crise econômica pode acelerar a discussão pública sobre a Lei Dominical. A crise gera medidas por parte dos governos para aumentar o comércio que acaba provocando reação por parte da Igreja Católica em defesa da manutenção de leis civis para o descanso dominical. Esta realidade é ainda mais fácil de ocorrer nos países onde Roma mantém sua influência sobre o governo local.

quinta-feira, julho 12, 2012

Os bastidores na crise da União Européia

[Texto escrito em 19 de abril de 2012 por Ellen Brown, autora do livro The Web of Debt]

O golpe da Goldman Sachs que falhou na América está quase a ter êxito na Europa – um salvamento permanente, irrevogável e incontestável para os bancos que é financiado pelos contribuintes.

Em setembro de 2008 Henry Paulson, antigo presidente da Goldman Sachs, conseguiu extorquir do Congresso [norte-americano] um salvamento bancário de US$700 bilhões. Mas para ter êxito nisso ele precisou cair de joelhos e ameaçar de colapso todo o sistema financeiro global e ainda a imposição de lei marcial. E o salvamento era um caso pontual a ser efectuado só uma vez. O pedido de Paulson de um fundo de salvamento permanente – Troubled Asset Relief Program ou TARP – teve a oposição do Congresso e acabou por ser rejeitado.

Em dezembro de 2011, o presidente do Banco Central Europeu [BCE], Mario Draghi, antigo vice-presidente da Goldman Sachs Europe, conseguiu aprovar um salvamento de 500 bilhões de euros para bancos europeus sem pedir permissão a ninguém. E em Janeiro de 2012, um programa de financiamento permanente de resgates, chamado Mecanismo de Estabilidade Europeia (MEE), foi aprovado na calada da noite mal sendo mencionado pela imprensa. O MEE impõe uma dívida ilimitada a governos membros da UE, colocando os contribuintes no anzol para seja o que for que venha a ser exigido pelos eurocratas supervisores do MEE.

O golpe dos banqueiros triunfou na Europa aparentemente sem um combate. O MEE é encorajado pelos governos da eurozona, pelos seus credores e igualmente pelo "mercado", porque significa que investidores continuarão a comprar dívida soberana. Tudo é sacrificado aos pedidos dos credores, porque de que outro lugar o dinheiro pode ser obtido para manter a flutuar as dividas paralisantes dos governos da eurozona?

Há uma outra alternativa à escravidão da dívida para com os bancos. Mas, em primeiro lugar, um olhar mais atento ao ventre abominável do MEE e à silenciosa tomada do BCE pelo Goldman.

O lado escuro do MEE

O MEE é um organismo de resgate permanente destinado a substituir tanto o European Financial Stability Facility como o European Financial Stabilization Mechanism, ambos temporários, assim que Estados Membros representando 90% dos compromissos de capital o houverem ratificado, o que se espera acontecer em Julho de 2012. Um vídeo do YouTube de Dezembro de 2011 intitulado "A chocante verdade do iminente colapso da UE" , apresentado originalmente em alemão, faz revelações sobre o MEE que vale a pena aqui citar extensamente. O vídeo afirma:

A UE está a planear um novo tratado chamado Mecanismo Europeu de Estabilidade, ou MEE: um tratado de dívida. ... O stock de capital autorizado será de 700 bilhões de euros. Pergunta: por que 700 bilhões? [Provável resposta: ele simplesmente imitou os US$700 bilhões que o Congresso dos EUA comprou em 2009].
[Artigo 9º] "... Membros do MEE por este instrumento irrevogavelmente e incondicionalmente comprometem-se a pagar a pedido qualquer chamada de capital que se lhes faça ... dentro de sete dias após a recepção do pedido". ... Se o MEE precisar dinheiro, temos sete dias para pagar. ... Mas o que significa "irrevogavelmente e incondicionalmente"? O que acontece se tivermos um novo parlamento que não queira transferir dinheiro para o MEE? ...
[Artigo 10º] "O Conselho de Governadores pode decidir mudar o capital autorizado e emendar o Artigo 8 ... correspondentemente". Pergunta: ... 700 bilhões é só o começo? O MEE pode aumentar o fundo tanto quanto quiser, em qualquer momento que quiser? E a nós então seria exigido sob o Artigo 9 que pagássemos irrevogavelmente e incondicionalmente?
[Artigo 27, linhas 2-3]: "O MEE, sua propriedade, recursos financeiros e activos ... desfrutará de imunidade em relação a toda forma de processo judicial ..." Pergunta: Então o programa MEE pode processar-nos, mas nós não podemos contestá-lo em tribunal?
[Artigo 27, linha 4]: "A propriedade, recursos financeiros e activos do MEE ... será imune a investigação, requisição, confisco, expropriação ou qualquer outra forma de captura, tomada ou arresto por acção executiva, judicial, administrativa ou legislativa". Pergunta: Isto significa que nem os nossos governos nem os nossos legisladores, nem qualquer das nossas leis democráticas têm qualquer efeito sobre a organização do MEE? Isto é um tratado bastante poderoso!
[Artigo 30]: "Governadores, governadores suplentes, directores, directores suplentes, o director administrativo e os membros da equipe serão imunes a processos legais em relação a actos por eles desempenhados ... e desfrutarão de inviolabilidade em relação aos seus papéis e documentos oficiais". Pergunta: Então alguém envolvido no MEE está fora do anzol? Eles não podem ser responsabilizados por qualquer coisa? ... O tratado estabelece uma nova organização intergovernamental para a qual nos é exigido transferir activos ilimitados dentro de sete dias a simples pedido, a uma organização que pode processar-nos mas é imune a todas as formas de processo e cujos administradores desfrutam da mesma imunidade. Não há revisores independentes e não existem leis a aplicar? Os governos não podem efectuar acções contra ele? Orçamentos nacionais nas mãos de uma única organização inter-governamental não eleita? Será isso o futuro da Europa? Será isso a nova UE – uma Europa destituída de democracias soberanas?
O polvo Goldman captura o BCE

Em Novembro último, sem fanfarras e mal notado pela imprensa, Mario Draghi, o antigo executivo da Goldman, substituiu Jean-Claude Trichet como governador do BCE. Draghi não perdeu tempo a fazer para os bancos o que o BCE se havia recusado a fazer para os seus governos membros – despejar dinheiro sobre eles a taxas muito baratas. O bloguista francês Simon Thorpe informa:
Em 21 de Dezembro, o BCE "emprestou" 489 bilhões de euros a bancos europeus à taxa extremamente generosa de apenas 1% em três anos. Digo "emprestou", mas na realidade eles apenas puseram as impressoras a funcionar. O BCE não tem esse dinheiro para emprestar. É Quantitative Easing mais uma vez.
O dinheiro foi devorado de forma virtualmente instantânea por um total de 523 bancos. É a loucura completa. O BCE espera que os bancos venham a fazer algo útil com ele – como emprestar o dinheiro aos gregos, os quais estão actualmente a pagar 18% nos mercados de títulos para obterem dinheiro. Mas não há absolutamente nenhumas condições adstritas. Se os bancos decidirem pagar bónus com o dinheiro, tudo bem. Ou podem simplesmente transferir todo o dinheiro para paraísos fiscais.

A juros de 18%, a dívida duplica em apenas quatro anos. É este oneroso fardo de juros, não a própria dívida, que está a paralisar a Grécia e outros países devedores. Thorpe propõe a solução óbvia:
Por que não emprestar o dinheiro directamente para o governo grego? Ou para o governo português, actualmente tendo de contrair empréstimos a 11,9%? Ou ao governo húngaro, actualmente a pagar 8,53%? Ou ao governo irlandês agora a pagar 8,51%? Ou ao governo italiano, o qual está a pagar 7,06%?

A objecção de reserva àquela alternativa é que o Artigo 123 do Tratado de Lisboa impede o BCE de emprestar a governos. Mas Thorpe raciocina:
O meu entendimento é que o Artigo 123 está ali para impedir governos eleitos de abusarem de Bancos Centrais ordenando-lhes que imprimam dinheiro para financiar gastos excessivos. Essa, dizem-nos, é a razão porque o BCE tem de ser independente de governos. OK. Mas o que temos agora é um milhão de vezes pior. O BCE está agora totalmente nas mãos do sector bancário. "Queremos 500 bilhões de dinheiro realmente barato!!" dizem eles. OK, não há problema. Mário está aqui para acertar isso. E não é preciso consultar ninguém. No momento em que o BCE fez o anúncio, o dinheiro já havia desaparecido.

Se o BCE estivesse a trabalhar pelo menos sob a supervisão de governos eleitos teríamos alguma influência quando elegemos aqueles governos. Mas o grupo que agora tem as suas mãos encardidas nos instrumentos de poder agora está totalmente fora de controle.

A Goldman Sachs e os tecnocratas financeiros apossaram-se do navio europeu. A democracia saiu pela janela, tudo em nome da manutenção do banco central independente de "abusos" de governos. Mas o governo é o povo – ou deveria ser. Um governo eleito democraticamente representa o povo. Os europeus estão a ser ludibriados para abrir mão da sua querida democracia em favor de um perigoso banco de piratas financeiros, e o resto do mundo não fica muito atrás.

Ao invés de ratificar o draconiano tratado MEE [1] , os europeus seriam mais avisados se revertessem o artigo 123 do tratado de Lisboa. Então o BCE poderia emitir crédito directamente para os seus governos membros. Alternativamente, governos da eurozona poderia restabelecer sua soberania económica pela ressurreição dos seus bancos centrais de propriedade pública e utilizá-los para emitir o crédito do país em benefício do país, efectivamente isento de juro. Isto não é uma ideia nova mas historicamente tem sido utilizada com muito bom efeito, na Austrália por exemplo através do Commonwealth Bank of Australia e no Canadá através do Bank of Canada .

Hoje a emissão de dinheiro e crédito tornou-se direito privado de rentistas vampiros, os quais estão a utilizá-lo para extrair o sangue vital de economias. Este direito precisa ser devolvido a governos soberanos. O crédito deveria ser um serviço público (public utility), distribuído e administrado para o benefício do povo.

[1] O parlamento português ratificou o Tratado do MEE em 13/Abril/2012, com os votos favoráveis do PS, PSD e CDS.

[E o Senado alemão ratificou o MEE em 29/junho/2012]

Fonte: Global Research

NOTA: Os jesuítas e os "mercadores da Terra" (banqueiros ocultistas) querem levar o mundo ao caos total para que a supremacia mundial do Vaticano seja restaurada. Do meio do caos completo o bispo de Roma sairá como líder mundial reconhecido. E o sinal do poder de Roma (a guarda do domingo em oposição ao sábado do sétimo dia bíblico) será imposto ao mundo. É o fim de tudo...

Observe que desde o Tratado de Lisboa já estavam resguardadas a soberania e a responsabilidade financeira de cada Estado-Membro evitando assim que futuros problemas de risco moral provocassem qualquer tipo de intervenção. E tudo isso foi engenhosamente burlado:

Art. 125 - A União não é responsável por ou assumir os compromissos dos governos centrais, regionais, locais ou outras autoridades públicas, outros organismos de direito público ou empresas públicas de qualquer Estado-Membro, sem prejuízo das garantias financeiras mútuas para a execução conjunta de projeto específico. Um Estado-Membro [também] não será responsável por ou assumir os compromissos dos governos centrais, regionais, locais ou outras autoridades públicas, outros organismos de direito público ou empresas públicas de outro Estado-Membro, sem prejuízo das garantias financeiras mútuas para a execução conjunta de um projeto específico.

quarta-feira, julho 11, 2012

Honestidade não tem preço



Os moradores de rua que devolveram os R$ 20 mil encontrados no Tatuapé (zona leste) aceitaram os empregos oferecidos pelos donos do restaurante Hokkai Sushi
-de onde a quantia havia sido furtada anteontem. As vagas ainda não foram definidas, mas o casal Rejaniel de Jesus Silva Santos, 36, e Sandra Regina Domingues (que não sabe a própria idade) passará por um curso de capacitação, segundo Daniel Uemura, um dos proprietários do comércio.
O casal conheceu ontem o escritório da empresa e um dos negócios dos donos do restaurante, um frigorífico onde os peixes vendidos aos supermercados são processados. "O setor de recursos humanos vai selecionar, entre as vagas disponíveis, quais se encaixam no perfil dos dois", disse Uemura.

O catador de lixo diz já saber o que quer fazer. "Eu gostei mais da embaladora de peixe, que lembra uma máquina que já operei", afirmou. Segundo Uemura, a catadora ainda precisa regularizar a sua documentação.

Antes de começar a trabalhar, no entanto, o casal pretende visitar Arari, no Maranhão, cidade dele, e Andirá, no Paraná, onde ela nasceu. O casal passou a noite em um hotel na divisa entre Santo André e São Paulo.

"A primeira coisa que eu fiz foi me jogar na cama e descansar. A gente estava precisando", contou o catador, que afirma morar há um ano e meio nas ruas. Segundo Uemura, também está sendo providenciado um local definitivo para o casal morar. "Uma coisa é certa: para rua, eles não voltam", disse.

Fonte: Folha de São Paulo

Celular funcionará como cartão bancário

O governo prepara um projeto de lei que criará regras para o uso de "moedas eletrônicas", o que abriria caminho para as operadoras de telefonia prestarem serviços financeiros aos bancos via celular. A Folha apurou que o projeto, que deve chegar ao Congresso em agosto, permitirá que as teles ofereçam pagamentos de contas, pequenos empréstimos e o recebimento de benefícios como aposentadoria - tendo por trás uma instituição financeira.

A Caixa Econômica Federal já estuda efetuar o pagamento do Bolsa Família via celular.
Além disso, as teles pressionam para que o projeto inclua a permissão de transações de pequeno valor sem vinculação a bancos.

Nesse caso, um torpedo, por exemplo, funcionaria como uma "moeda eletrônica".
A ideia de que as operadoras transfiram valor sem passar pelos bancos não agrada às instituições financeiras, mas o cenário em que celulares funcionam como "agências virtuais" significa economia e novos negócios.

A oferta de serviços pelo internet banking já fez cair os custos das transações bancárias. Com o celular, estima-se que haverá queda de mais 25% desses custos. Sem contar que não será preciso abrir agência em locais sem potencial de receita - e nos quais as teles já estão. Quem tiver um celular nesses locais não precisará ir a outra cidade para fazer saques. Seria usar o aparelho nas lojas que tiverem máquinas de débito ou crédito. As operadoras receberiam pela prestação desses serviços.

Mas tudo isso só acontecerá plenamente para quem usar um smartphone 3G - estima-se que 27 milhões de brasileiros possuam hoje esses aparelhos. Para que as telefônicas possam transferir valores diretamente, será preciso alterar o próprio conceito de moeda. Hoje, só há o real.

O que os técnicos avaliam é uma forma de permitir que um torpedo, por exemplo, venha a ser usado como "dinheiro" - e que possa valer como crédito trocado entre os diversos clientes das operadoras para acertar "pequenas dívidas".

Um exemplo: dois amigos se encontram para almoçar. Um paga a conta porque o outro está sem dinheiro. Este devolve por torpedo o valor ao amigo, que pode usar o crédito para quitar sua conta de telefone.

Inicialmente, o governo pensou em baixar as normas por meio de regulamento.
Mas o grupo de trabalho formado por representantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central e do Ministério das Comunicações concluiu que seria preciso legislação específica [...]

NOTA: A tendência da "moeda eletrônica" em lugar do "papel moeda" projeta uma imagem de "modernidade", porém, aproxima demais a sociedade do quadro profético final (Ap 13:17), uma vez que é muito mais fácil controlar os hábitos de consumo da população através da moeda eletrônica.

quinta-feira, julho 05, 2012

Inversão de valores

Você suspeita do governo federal? O que você realmente pensa sobre as liberdades individuais? De acordo com um novo estudo patrocinado pelo Departamento de Segurança Nacional dos EUA, as respostas que você der a essas perguntas podem classificá-lo como terrorista!


O estudo realizado pelo Consórcio Nacional para o Estudo do Terrorismo e Resposta ao Terrorismo (START, em inglês) da Universidade de Maryland (EUA) classifica os terroristas em potencial em três grupos: religiosos, étnicos-nacionalistas, e de extrema esquerda.


O relatório acrescenta que terroristas de extrema direita também "podem ser grupos nacionalistas ferozes, anti-globalização, que suspeitam da autoridade federal centralizada, que veneram as liberdades individuais ou que acreditam em teorias de conspiração que envolvam graves ameaças à segurança nacional e/ou à liberdade particular".


Fonte: Russia Today (espanhol)


NOTA: Onde será que a elite ocultista quer chegar? "Virá o tempo em que, por defendermos a verdade bíblica, seremos considerados traidores. Os que honram o sábado bíblico serão denunciados como inimigos da lei e da ordem... Serão acusados de deslealdade para com o governo". Eventos Finais, p. 147.

Coca-cola nacional tem 66 vezes mais chance de provocar câncer



Um estudo divulgado nessa terça-feira [26] pelo Center for Science in the Public Interest (CSPI), uma organização norte-americana da área de nutrição e segurança alimentar, voltou a colocar a Coca-Cola na berlinda. O estudo mostrou que o refrigerante fabricado no Brasil tem 66 vezes mais substância suspeita de ser cancerígena do que a bebida nos Estados Unidos.

Além do Brasil, a entidade também mostrou que o refrigerante vendido em nove países, pode provocar câncer, devido à presença "alarmante" da substância 4-MEI, um subproduto do chamado caramelo 4, que dá a pigmentação às bebidas. A substância foi incluída em uma lista de agentes cancerígenos depois que pesquisa do Programa Nacional de Toxicologia dos Estados Unidos indicou a conexão entre o 4-MEI e o desenvolvimento de câncer em ratos.


A situação só é diferente no estado da Califórnia, onde a substância química praticamente foi eliminada. Segundo o CSPI, amostras da Califórnia examinadas recentemente mostravam apenas 4 microgramas de 4-MI por lata da bebida. O estado agora exige um alerta no rótulo de um alimento ou bebida se houver a chance de o consumidor ingerir mais de 30 microgramas por dia. Nas amostras brasileiras, havia 267 microgramas de 4-MI por lata. Já na Coca-Cola do Quênia, foram registrados 177 microgramas e 145 microgramas em amostras adquiridas em Washington.

Em resposta ao estudo, a Coca-Cola voltou a afirmar que a companhia já determinou aos fornecedores de corante caramelo que modifiquem o processo de fabricação do produto. A Coca-Cola também afirmou que a empresa tomou a iniciativa, apesar de acreditar que não há risco para a saúde pública que justifique a alteração na composição do refrigerante.

Fonte: Estado de Minas