sexta-feira, março 28, 2014

Forte crise econômica é iminente

A crise [financeira] que nos espera será pior que a de 2000 e a de 2008, e afetará tanto Wall Street como a economia global, assegurou o Wall Street Journal resumindo as opiniões dos líderes financeiros a quem entrevistou durante o último ano. O que nos espera a frente é uma anomalia, algo imprescindível: fatores desencadeadores macroeconômicos que poderiam acelerar uma recessão chegaram a um ponto crítico, assinalou o periódico. A razão subjacente é simples: "uma política monetária fundamentalmente defeituosa", quando o Sistema da Reserva Federal segue "imprimindo dinheiro barato".

"A Reserva Federal deve deixar de dirigir a economia. Sem mais dinheiro barato, recompras de dívida e investimento em empresas privadas", exortou David Stockman, diretor do Escritório de Administração e Pressuposto dos EUA entre 1981 e 1985.


Da mesma forma, William Hunt Gross, co-fundador do PIMCO, um dos maiores gestores de ativos de investimento global de renda fixa do mundo, advertiu sobre uma "supernova de créditos". E detalhou que sua empresa tem dois bilhões de dólares em risco no caso do dinheiro barato da Reserva Federal explodir.

"O banco de investimento que há apenas uma década promovia o desenvolvimento de pequenos negócios agora está dominado por uma especulação forçada", insistiu Gross.

O mundo está preso por uma megabolha que não tem nome e é alimentada pelo Sistema da Reserva Federal dos EUA, advertiu o analista da Société Générale, Kit Juckes. Esta bolha "está a ponto de estourar, como aconteceu com a crise financeira asiática, a bolha 'ponto com' e o sistema de créditos", especificou.

'Tictac, tictac, boom!' foi o título principal do portal InvestmentNews em um dia deste mês de março. O diário, especializado em dados, investigações e prognósticos para conselheiros financeiros advertia que milhões de investidores não tinham a mínima ideia do que aconteceria. Mais cedo ou mais tarde haverá "outra batalha feia" relacionada com a dívida e os mercados ficarão "assustados": qualquer tendência "seria suficiente para paralisar a economia mundial e incliná-la para recessão", insistiu ainda o economista norte-americano Nouriel Roubini, quem prognosticou a bolha imobiliária nos EUA e a recessão global de 2008.

Gary Shilling, colunista do 'Forbes', advertiu sobre uma bolha em expansão e uma grande comoção se aproximando. Calculou um crescimento muito lento do PIB real para os próximos oito anos, de apenas 2%, e previu uma desaceleração global ainda mais grave durante a próxima geração, chegando a zero. 


"Estou 100% seguro de que a crise para a qual estamos caminhando será muito pior que a de 2008", opinou, por sua parte, Peter Schiff, diretor executivo da Euro Pacific Capital, uma corretora norte americana da bolsa.

Fonte: Russia Today 


NOTA: Seguramente, uma crise econômica sem precedentes fará parte da equação do tempo do fim...

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